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Luta que deu ouro a Hebert parecia enredo de filme, diz Adriano Wilkson

Quem viu Hebert Conceição nos dois primeiros rounds da luta contra o ucraniano Oleksandr Khyznhniak provavelmente não imaginaria o desfecho daquele que foi o segundo ouro da história do boxe brasileiro em Jogos Olímpicos, com um nocaute à la Rocky Balboa.

No UOL News Olimpíadas, o repórter Adriano Wilkson, que acompanhou direto da Kokugikan Arena a luta do baiano, o combate teve um roteiro digno de filme na conquista do ouro olímpico e a segunda medalha brasileira no boxe em Tóquio, com Beatriz Ferreira disputando também o ouro na madrugada de domingo.

Parece enredo de filme, com a diferença de que foi real, foi tudo real. O Hebert começou a luta sendo dominado, perdeu o primeiro round por 5 a 0, perdeu o segundo round por 5 a 0 e todos os jornalistas começaram a escrever os textos relatando a medalha de prata, que já seria uma grande medalha para o boxe brasileiro, mas aí naquele terceiro round ele encaixou o um golpe que eu acho que foi o melhor golpe da vida dele, o golpe mais importante da vida dele, diz Adriano.

O ucraniano desmoronou ali na frente dele e não teve mais jeito, foi um nocaute, um nocaute incrível, fazia 25 anos que não havia um nocaute numa final olímpica e foi realmente a medalha de ouro mais incrível que eu já vi, e eu já vi quatro aqui em Tóquio, essa foi a mais incrível, completa.

O jornalista também cita a premonição do técnico de Hebert, Moni Silva, que havia sonhado com o nocaute e evitou contar ao pugilista para evitar pressioná-lo.

Foi um nocaute que ele sonhou na noite anterior, não falou para o Hebert que tinha sonhado isso, para não jogar pressão para cima do lutador, mas quando aconteceu ele falou que a perna dele tremia, que foi a premonição que ele teve no sonho ontem à noite, foi realmente uma luta para ficar para a história do boxe da Olimpíada, conclui.