Confederação anuncia três casos de doping no atletismo em uma semana

Na semana que ficou marcada pelo doping do nadador Gláuber Silva, que foi suspenso por dois anos e perdeu a vaga olímpica nos 100 m borboleta, o atletismo também não passou ileso no tema e anunciou nada menos do que três casos positivos de atletas brasileiros, nenhum deles classificado para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

A única punição já definida é a da velocista Juliana da Silva Moreira. Flagrada em um exame realizado no GP Brasil no Rio de Janeiro, em 20 de maio, pela presença de methandienone (esteroide anabólico), Juliana admitiu o uso da substância proibida e pegou um gancho de dois anos de suspensão, a começar a contar do dia da prova.

Roseli Viana Elias, flagrada pela presença de metilhaxananima em sua urina em exame realizado no Golden Four Asics, em 24 de maio, apresentou justificativas à CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), mas a entidade não as aceitou. A atleta está suspensa provisoriamente desde o dia 20 de junho e tem 14 dias a contar desta data para solicitar julgamento do caso no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBAt.

O caso de José Magno dos Santos Mota é semelhante. O exame realizado pelo fundista em 1º de abril de 2012, após a etapa de Goiânia do Circuito de Corridas da Caixa, atestou a presença da substância proibida mefentermina e de seu metabólito fernermina. A CBAt também não aceitou as explicações de José Magno e o suspendeu provisoriamente.