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Agente diz que Pistorius não quer retomar carreira internacional

Oscar Pistorius deve voltar a ser julgado em 4 de junho pelo assassinato de sua noiva - AFP PHOTO / ALEXANDER JOE
Oscar Pistorius deve voltar a ser julgado em 4 de junho pelo assassinato de sua noiva Imagem: AFP PHOTO / ALEXANDER JOE

Das agências internacionais

Em Johannesburgo (África do Sul)

17/04/2013 16h48

O astro do atletismo Oscar Pistorius, acusado de assassinar sua noiva, Reeva Steenkamp, não tem, no momento, planos de retomar sua carreira internacional. A revelação foi feita por Peet Van Zyl, agente do paratleta, que pagou fiança e se livrou da cadeia, mas segue aguardando julgamento do caso.

"Ele não está treinando de maneira oficial e não existem planos, ao menos no momento, de retomar sua carreira internacional", disse Van Zyl, em comunicado publicando nesta quarta-feira pela agência Sapa, da África do Sul.

O agente também informou que Pistorius não foi convidado para participar do evento que vai celebrar o aniversário de um ano dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O evento será no próximo mês de julho.

"Nunca foi planejada uma participação de Oscar (Pistorius) nesse evento", afirmou Van Zyl. Em Londres, Pistorius tornou-se o primeiro atleta com pernas amputadas a participar de uma edição de Jogos Olímpicos.

O presidente da UKA (Federação Britânica de Atletismo), Ed Warner, ressaltou que a ausência do sul-africano no evento foi para não transformar a festa em um "circo".

"Não quero ver o domingo de aniversário dos Jogos Olímpicos ser transformado em um circo midiático", disparou o dirigente, em entrevista à BBC.

Para seu agente, Oscar Pistorius deve agora se concentrar na preparação de sua defesa no caso do assassinato de Reeva Steenkamp. Após pagar fiança e ser liberado, no final de fevereiro, o atleta teve suas condições relaxadas nos últimos dias.

O juiz responsável pelo caso devolveu o passaporte de Pistorius e o liberou da obrigação de informar sua localização duas vezes por semana à polícia.

Ele deve voltar a ser julgado em 4 de junho, na cidade de Pretória. Caso seja declarado culpado, o sul-africano pode ter decretada prisão perpétua.