Dirigente acusado de receber propina pela Rio-2016 tem suspensão preventiva
Nesta segunda-feira (17), a Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) informou que Frank Fredericks, membro do seu conselho, foi suspenso preventivamente. O dirigente é suspeito de violar o código de ética da entidade e receber propina para votar no Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.
A suspensão foi imposta por Michael Beloff, presidente do Comitê Disciplinar da Iaaf, cumprindo determinação da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).
Empresa de Fredericks, a Yemi Limited recebeu pagamentos perto da data de escolha da cidade sede da Olimpíada de 2016. O dirigente da Iaaf tinha direito a voto como membro do Comitê Olímpico Internacional, empresa que o investiga.
Os pagamentos foram feitos pela Pamodzi Sports Consulting, empresa controlada por Papa Massata Diack, empresário senegalês alvo de denúncias de corrupção. Fredericks defende-se dizendo que os pagamentos se referem a serviços prestados e não têm nada a ver com a escolha da cidade-sede.
A investigação de Fredericks será liderada por Sir Anthony Hoope, juiz britânico com experiência em casos de integridade no esporte.
A suspensão preventiva imposta pela AIU, entidade independente da Iaaf, vale enquanto Fredericks for investigado. O dirigente dá indícios de que pretende contestar a decisão.
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