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Única universitária no time dos EUA, Maya Moore se divide entre treinos e livros - 30/09/2010 - UOL Esporte - Basquete
UOL Esporte Basquete
 
30/09/2010 - 13h05

Única universitária no time dos EUA, Maya Moore se divide entre treinos e livros

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Entre as doze atletas dos Estados Unidos no Mundial de basquete da República Tcheca, apenas uma enfrenta a dupla jornada de atleta e universitária. Maya Moore é a única não-profissional na seleção que desponta como favorita ao título, fato que obrigou a ala a perder provas e horas de estudo na universidade. Para não ficar atrás dos demais alunos, a jogadora-prodígio aproveita o tempo fora das quadras para se dedicar aos livros.

VIDA DE UNIVERSITÁRIA NO MUNDIAL

  • Divulgação

    Destaque do basquete universitário, Maya Moore tem médias de 7,7 pontos e 3,8 rebotes por jogo...

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    ...fora de quadra, dedica seu tempo aos livros "para não voltar às aulas muito atrás dos outros alunos".

Estudante do penúltimo ano da Universidade de Connecticut, Moore aproveita o tempo livre dos treinamentos para retomar as horas de estudo perdidas por conta da preparação dos EUA. “É difícil [acompanhar o currículo escolar enquanto joga o mundial]. Eu sei que tenho de ser disciplinada. Perdi algumas provas por causa do período de treinos e pelo próprio mundial, mas estou fazendo o máximo para estudar por aqui”, afirmou a jogadora. “Leio muito sempre que tenho tempo livre, para não voltar às aulas muito atrás dos outros alunos”.

Aos 21 anos de idade, Maya é a mais nova na equipe dos EUA, e sua presença em quadra tem uma razão de ser. A ala se destacou em todos seus três anos na Universidade de Connecticut, atual bicampeã nacional e referência no tradicional basquete universitário do país. “Não é a mesma coisa [jogar com a seleção e com a universidade]. Em sua equipe, você tem seis meses ao lado das garotas, Aqui, você tem o grupo por apenas um mês. Mas representar o seu país leva tudo a um nível diferente”, disse a atleta-estudante, cuja equipe acumula uma série histórica de 78 vitórias seguidas em jogos da NCAA (principal entidade do esporte universitário dos EUA).

Não bastasse seu histórico universitário, o talento de Maya pode ser visto entre as profissionais no início da preparação da equipe do técnico Geno Auriemma. Em uma série de quatro jogos-treino entre as seleções adulta e a universitária dos EUA, a atleta-prodígio jogou duas partidas por cada equipe e saiu vencedora em todas elas.

O Mundial da República Tcheca, contudo, ainda é um aprendizado para Maya, que tem anotado “apenas” 7,7 pontos, 3, 8 rebotes e 2,5 assistências por partida, com uma média de pouco mais de 18 minutos em cada jogo. “Ela esteve um pouco parada na partida, mas acho que vai se acostumar. Quando você é jovem e enfrenta times experientes, como a Grécia, elas vão tirar vantagem de você. E elas fizeram isso”, afirmou o técnico Auriemma após a vitória por 99 a 73, na estreia contra as gregas. Na partida, Maya marcou sete pontos, pegou cinco rebotes e cometeu quatro erros em 22 minutos em quadra.

“É uma ótima oportunidade. É um grupo especial. E poder estar aqui, no topo, onde se joga o melhor basquete do mundo, é indescritível. Eu adoro competir. Quando erro, quero voltar e fazer de novo. Sou muito competitiva”, afirmou a atleta-estudante que, na quadra ou na escola, continua aprendendo.

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