Elenco nega, mas Brasil mostra dependência de Huertas em início de Pré-Olímpico
A derrota para a República Dominicana, nesta sexta-feira, em Mar del Plata, expôs uma grande dependência da seleção brasileira com seu principal jogador. Na primeira vez Marcelinho Huertas que jogou mal no Pré-Olímpico das Américas, o time nacional mostrou não saber como lidar com a situação e perdeu sua invencibilidade no torneio.
Antes do revés desta sexta, Huertas havia sido o grande responsável pelas vitórias sobre Venezuela e Canadá. O armador foi destaque ofensivo em ambos os jogos com média de 16,5 pontos, além de 6,5 assistências e apenas 2,5 desperdícios.
O melhor momento de Huertas nos dois triunfos foi justamente nos momentos decisivos. Contra a Venezuela, participou de 50% dos pontos do Brasil no último período, seja pontuando ou distribuindo assistências. O número chegou a 86,3% contra o Canadá, sendo 10 pontos e quatro assistências do armador.
Diante dos dominicanos, porém, Huertas esteve em uma jornada pouco inspirada. O camisa 9 do Brasil até marcou 16 pontos e obteve quatro roubadas de bola. Porém, não repetiu a regularidade dos outros jogos e cometeu a espantosa marca de 10 desperdícios, alguns infantis e em momentos cruciais do jogo, que comprometeram o resultado brasileiro.
“A quantidade de desperdícios de Marcelo hoje foi muito grande, não tem explicação para estes erros. Que ele é um pouco comandante da equipe em algumas situações, isto é verdade”, disse o técnico Rubén Magnano.
Huertas é o jogador brasileiro com o maior tempo de quadra, com média de 35 minutos por partida. Mesmo mal contra a República Dominicana, o armador descansou por apenas dois minutos no banco e permaneceu em quadra por 38. Reserva imediato do camisa 9, Rafael Luz atuou por em média 6,3 minutos. Já Nezinho entrou por três minutos contra os canadenses e só.
Apesar dos números, os jogadores da seleção brasileira procuraram minimizar a dependência de Huertas. Os atletas defenderam a qualidade do elenco e procuraram tirar o peso da derrota dos ombros do armador principal da seleção.
“O Brasil depende de todo mundo. Lógico que o armador é o controlador do time, então fica uma dependência maior dele. Mas é um time todo”, disse o ala Alex.
“Ele é o armador principal do time. Talvez não tenha tido um dia feliz no aspecto dos desperdícios, mas é muito difícil repetir um jogo que nem hoje”, defendeu Tiago Splitter. “Obviamente todo mundo teve erros, de posicionamento e de passes. Quem perde é o time, não o jogador”.
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