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Brasil tenta controlar euforia contra Porto Rico para escolher rival nas semifinais

Selção brasileira ganhou confiança após vitória sobre a Argetina em Mar del Plata - Divulgação/Fiba
Selção brasileira ganhou confiança após vitória sobre a Argetina em Mar del Plata Imagem: Divulgação/Fiba

Daniel Neves

Em Mar del Plata (Argentina)

08/09/2011 07h00

A tarefa não é fácil, mas controlar a empolgação após a histórica vitória sobre a Argentina é palavra de ordem na seleção brasileira. Tudo para não perder o embalo para o confronto contra Porto Rico, nesta quinta-feira, às 20h30 (horário de Brasília), em duelo que definirá a ordem dos confrontos nas semifinais do Pré-Olímpico das Américas.

OS MELHORES MOMENTOS DA VITÓRIA

“Copa América, que você joga um dia atrás do outro, não tem como ficar eufórico. Isso aí não existe. Jogador está acostumado com isso e sabemos que isso aqui não é uma liga, que você joga apenas aos fins de semana", disse o armador Marcelinho Huertas. "Para a gente já acabou a euforia. Do mesmo jeito que viramos a página quando perdemos para a Dominicana, agora ganhamos e vamos virar a página. Já passou”.

O Brasil entrará em quadra sabendo o que precisa fazer para escolher seu adversário na próxima fase. As chances de enfrentar a Argentina são mínimas e só existirão se o principal rival foi surpreendido pela República Dominicana, às 18h. Neste caso, a definição dos confrontos sairia do saldo de pontos.

Com a grande probabilidade da Argentina confirmar seu favoritismo, o Brasil poderia escolher seu adversário de acordo com seu resultado nesta quinta. Um triunfo colocaria o time frente a frente com a República Dominicana, enquanto um revés faria com que os comandados de Rubén Magnano enfrentassem novamente Porto Rico nas semifinais.

"Sempre acredito que podemos ganhar de qualquer time, ainda mais com o planejamento e o time que a gente tem. Vamos querer entrar para ganhar nesta quinta para não depender de nenhum tipo de resultado. O nosso papel é sempre entrar para ganhar", afirmou Huertas.

Depois de quebrar em grande estilo um tabu de 16 anos sem vitórias sobre o principal rival nos torneios mais importantes o Brasil tem a chance de encerrar mais um jejum nesta quinta. A última vitória do time verde-amarelo contra Porto Rico em um Pré-Olímpico ocorreu em 1992, ainda com Oscar Schmidt em quadra. De lá para cá o adversário venceu as quatro partidas que disputou contra a seleção brasileira, que se mostra preparada para atingir novos feitos.

"Eles se prepararam dois meses, não se esqueça disso. Foi a primeira equipe que começou a trabalhar. Acredito que os frutos disso não estão nos resultados alcançados, mas sim que a equipe possa lutar partida após partida com uma grande quantidade de minutos", comentou o técnico Rubén Magnano.

Desta vez, porém, Porto Rico assusta bem menos do que nas ocasiões anteriores. O time centro-americano segue com os perigosos chutadores Carlos Arroyo e  JJ Barea, mas sofreu com baixas importantes como Peter John Ramos, Larry Ayuso e Camelo Lee. Para piorar, Daniel Santiago sofreu uma lesão no pé e segue como desfalque para pegar o Brasil.