Com Magnano, Brasil costuma complicar contra EUA no basquete
O Brasil faz neste sábado (16) seu teste mais difícil antes da Copa do Mundo de basquete, que será disputada a partir do dia 30 de agosto na Espanha. Reforçada pelos jogadores que atuam na NBA, a seleção nacional encara os Estados Unidos em amistoso, às 21h45 (horário de Brasília), em Chicago, para tentar confirmar seu histórico: desde que Rubén Magnano assumiu o comando da equipe, os brasileiros sempre complicaram para os astros norte-americanos.
É verdade que foram dois encontros e duas derrotas, uma no Mundial de 2010 e outra em amistoso antes das Olimpíadas de Londres-2012. Nas duas ocasiões, porém, os brasileiros chegaram a liderar o placar, tiveram chances reais de vitória e deixaram os norte-americanos surpresos.
Para aumentar as esperanças de uma vitória verde-amarela, em teoria a tarefa deste sábado será ‘mais fácil’ que nas outras oportunidades. Isto porque as principais estrelas da NBA, como LeBron James, Kobe Bryant e Kevin Durant, optaram por se poupar e não defender sua seleção no Mundial.
Por outro lado, os Estados Unidos contam com jovens jogadores que vêm em ascensão e ocupam cada vez mais espaço na liga, como Damian Lillard, Kyrie Irving, Stephen Curry e Anthony Davis. Sem falar nos astros Derrick Rose e James Harden, que costumam fazer parte do grupo “principal”.
Já o Brasil chega com força máxima para o confronto. Após dispensas na Copa América do ano passado, Nenê, Leandrinho, Tiago Splitter e Anderson Varejão retornam ao time ao lado do capitão Marcelinho Huertas e do veterano Marcelinho Machado. Uma nova boa apresentação diante dos norte-americanos ajudaria a diminuir o mal estar causado pela classificação ao Mundial graças a um convite da Fiba, após fracasso dentro de quadra na seletiva continental.
"A equipe dos Estados Unidos é muito forte. Particularmente não acho que os desfalques irão influenciar muito. Só não sei se todos irão se adaptar rapidamente às regras da Fiba. Acredito que podemos enfrentá-los em igualdades de condições e tentar uma vitória, que seria muito bom para chegar com moral na Copa do Mundo", disse o pivô Anderson Varejão.
Vitória ficou no aro em 2010
Rubén Magnano tinha acabado de assumir a seleção brasileira e fazia no Mundial de 2010 sua primeira competição com o time nacional. O Brasil vinha de boa campanha, com vitórias sobre Irã e Tunísia. Os Estados Unidos haviam esmagado Eslovênia e Croácia nas duas primeiras rodadas.
Sob desconfiança após fracassos sucessivos em torneios anteriores, os brasileiros viviam a expectativa de um massacre dos norte-americanos, que contavam com o astro Kevin Durant em grande fase.
Não foi o que aconteceu. O Brasil fez jogo duro, liderou a maior parte da partida e só levou a virada no último quarto. Ainda teve a chance de vencer, mas arremessos de Huertas e Leandrinho nos segundos finais bateram no aro e os Estados Unidos ganharam por 70 a 68. Foi o único triunfo apertado dos norte-americanos em todo o Mundial.
Dificuldade espantou até Obama
A força máxima dos Estados Unidos estava lá. LeBron James, Kobe Bryant, Kevin Durant, Chris Paul... Partida em Washington, com o presidente Barack Obama nas arquibancadas e promessa de mais uma vitória esmagadora dos norte-americanos, que haviam humilhado todos seus desafiantes até então em preparação para as Olimpíadas de Londres-2012.
O início de jogo, porém, trouxe apreensão aos donos da casa. O Brasil fez um primeiro quarto primoroso e terminou o período vencendo por 27 a 17. A virada dos Estados Unidos veio ainda no segundo quarto, mas durante todo o confronto os norte-americanos não conseguiram deslanchar no placar.
A diferença chegou a cair para apenas seis pontos na metade do último quarto. No fim, porém, prevaleceu o talento dos Estados Unidos. LeBron brilhou e os donos da casa construíram a vitória por 80 a 69 nos últimos minutos.
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