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Otimista, Nenê pensa em brigar até pelo ouro no Mundial

Do UOL, em São Paulo

28/08/2014 17h01

Nenê ficou por anos afastado da seleção brasileira de basquete e, como o público em geral nunca tentou entender seus motivos, chegou a ser vaiado fortemente em uma de suas poucas partidas em território brasileiro: em 2013, pelo Washington Wizards, em amistoso contra o Chicago Bulls no Rio de Janeiro. Ele voltou para a equipe nacional para as Olimpíadas de Londres e agora, dois anos depois, disputará seu primeiro Mundial.

Aparentemente, otimista. Em entrevista para o site da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), o pivô falou que pensa em brigar até pela medalha de ouro na competição.

“Eu vejo um grupo bem preparado. E uma comissão técnica fazendo uma preparação adequada, com todos jogadores sem problemas de lesões, sadios, com a cabeça focada na competição, além de uma união muito forte. Isso é tudo para dar resultado em um trabalho. Todos querem dar o melhor de cada um nesse campeonato. Volto a falar que o céu é o nosso limite e vamos lutar para brigar por uma medalha, se possível de ouro”, declarou.

“Queremos o título, mas sabemos que para isso acontecer tudo tem que ocorrer direitinho em cada segmento da equipe. É um grupo experiente e que sabe o que quer”, continuou.

Sobre defender a seleção, falou algo que provavelmente ajudará a conquistar os torcedores ainda reticentes com sua presença na equipe: “É um sentimento de responsabilidade muito grande o de representar 200 milhões de brasileiros.”

Por fim, o pivô comentou das seleções que o Brasil terá como rivais no Mundial: “Sabemos das dificuldades de cada adversário e como eles jogam. Particularmente, sei como enfrentá-los. Só mudam as regras da NBA para as da FIBA. Não conheço todos os adversários e sim algumas seleções, mas conheço alguns jogadores que jogam na minha posição”, finalizou.

O Brasil estreia no próximo sábado no Mundial, contra a França. Depois, ainda encara Irã, Espanha, Egito e Sérvia na primeira fase, pelo Grupo A.