Varejão justifica derrota com 1° quarto: "Foi um desastre"

No primeiro quarto do duelo desta segunda-feira, o Brasil levou incríveis 30 a 14 da Espanha. Não houve como reagir e a seleção brasileira acabou derrotada pelos donos da casa por 82 a 63. O início do jogo, então, foi usado como justificativa por Anderson Varejão: "Foi um desastre".

O pivô que foi bem na partida, principalmente na defesa (limitou Pau Gasol, o melhor da partida, a 2 pontos no segundo quarto, além de anotar 10 pontos no ataque), comentou a situação em entrevista ainda na quadra ao canal SporTV: "Aquela disputa foi porque tínhamos que começar daquele jeito. Eles começaram batendo, jogando forte e nós não. Por isso foi um desastre o 1º quarto", comentou, lembrando o jogo físico que foi praticado no começo - ele chegou a levar um ombrada de Gasol no rosto.

"Depois acalmamos e voltamos bem. Eles possuem um time bom. Vamos ver o vídeo depois e ver que erramos diversas coisas que combinamos antes. E se isso acontecer contra um time como o deles, vamos pagar", finalizou.

A força espanhola não foi lembrada por Varejão à toa: a Espanha é considerada a mais forte equipe do torneio além dos Estados Unidos, e considerada por muitos a única com capacidade de bater os americanos na final.

Marcelinho Huertas, armador titular do Brasil, seguiu o pensamento de Varejão: "Eles estavam com o ataque inspirado, a quantidade de bola de três  foi fora do comum no 1° tempo. E isso determinou o caminho do jogo. Depois batemos de frente com eles, e ainda acho que podemos bater de frente com eles e, lá na frente na competição, termos a oportunidade de enfrentá-los", opinou.

O primeiro quarto também foi citado pelo jogador: "Não tem que ser motivo de preocupação, mas temos que estar cientes da importância do início do jogo. Não foi falha de concentração. Muitas cestas foram mérito deles. A gente sabe que hoje poderíamos ter jogado de igual para igual, mas isso não altera o rumo da nossa equipe."

O Brasil volta à quadra na próxima quarta-feira, contra a Sérvia, em jogo fundamental para definir a posição do Brasil no Grupo A. No dia seguinte, encerra a participação na primeira fase contra o Egito.