EUA dão novo show, arrasam Nova Zelândia e seguem 100% no Mundial
Que os Estados Unidos são favoritíssimos a mais um título do Mundial de basquete, ninguém tem dúvida. E o sorteio das chaves da competição ainda parece ter facilitado demais o caminho dos norte-americanos.No grupo mais fraco do torneio, os atuais campeões tiveram mais um ‘jogo treino’: atropelaram a Nova Zelândia por 98 a 71, nesta terça-feira (02), em Bilbao, na Espanha.
Se no jogo anterior, contra a Turquia, a equipe ‘dormiu’ no primeiro tempo e foi para o intervalo atrás no placar, desta vez controlou o placar durante toda a partida e vê cada vez mais Anthony Davis e Kenneth Faried se firmarem como expoentes desta nova geração. Foi a terceira vitória dos norte-americanos, que seguem 100% e caminham para confirmar a liderança do grupo C. Na próxima quarta-feira (03), enfrentam a República Dominicana.
Fases do jogo: O duelo desta terça lembrou demais um jogo-treino. Cientes de sua superioridade técnica, os norte-americanos tiveram o controle da partida sem forçar. Jogaram ‘para valer’ apenas o segundo quarto, quando colocaram em prática sua intensidade defensiva e elevaram a diferença a 24 pontos antes do intervalo.
Nos demais períodos, se preocuparam mais em dar show e se poupar do que jogar sério. Tanto os neozelandeses venceram o terceiro quarto por 19 a 18 e chegaram a reduzir a diferença para 20 pontos no início do período final. Bastou os norte-americanos forçarem um pouco, porém, para a diferença crescer nos últimos minutos.
O melhor: Todas as vezes em que Kenneth Faried e Anthony Davis estiveram no banco, o ritmo norte-americano caiu. O primeiro, destaque na virada contra os turcos, marcou 15 pontos e apanhou 11 rebotes contra os neozelandeses. O segundo foi o cestinha da partida com 21 tentos.
Toque dos técnicos: O técnico Mike Krzyzewski segue utilizando Derrick Rose com moderação. O armador, que passou praticamente todas as últimas duas temporadas da NBA afastado por lesão, novamente começou no banco de reservas e atuou por pouco mais de 16 minutos na intensa rotação promovida pelo treinador.
Chave do jogo: Showtime – Para os Estados Unidos não basta vencer, todos esperam que os norte-americanos deem espetáculo. E, diante de um adversário bem mais fraco, eles nem tiveram que se esforçar muito para cumprir as expectativas. Foi um festival de pontes aéreas e furiosas cravadas. Na mais bonita, Stephen Curry lançou a bola de trás do meio da quadra para Kenneth Faried completar com uma enterrada.
Para lembrar:
Haka. Assim como outras equipes coletivas do país, principalmente o rúgbi, os neozelandeses também trouxeram para o basquete a tradicional dança do povo maori que visa intimidar o adversário. Não foi o suficiente para abalar os norte-americanos
Amassou a monocelha. Anthony Davis deu um susto na comissão técnica dos Estados Unidos. Durante disputa de bola ainda no primeiro quarto, levou forte pancada no olho e teve que deixar a quadra. Mesmo com o rosto visivelmente inchado, ele voltou minutos depois e foi um dos destaques da equipe norte-americana.
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