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Hóquei, futebol americano e agora basquete: expansão esportiva de Las Vegas

Kayla McBride e a técnica Vickie Johnson do San Antonio Stars, da WNBA - Darron Cummins/AP
Kayla McBride e a técnica Vickie Johnson do San Antonio Stars, da WNBA Imagem: Darron Cummins/AP

Felipe Bruno

Colaboração para o UOL

18/11/2017 04h00

Depois do futebol americano (NFL) e do hóquei (NHL), mais uma grande liga dos Estados Unidos transfere uma de suas franquias para Las Vegas. A WNBA anunciou que o San Antonio Stars, campeão em 2008, se mudará para a 'capital do entretenimento' já na próxima temporada.

"Estamos muito empolgados de trazer a primeira equipe profissional de basquete na história da cidade de Las Vegas", disse a presidente da WNBA, Lisa Bolders, durante anúncio oficial.

A ida do Stars para Las Vegas foi determinada após a compra da franquia pelo grupo MGM. A equipe jogará no centro de convenções do resort Mandalay Bay e terá como treinador Bill Laimbeer, ex-jogador da NBA e tricampeão da WNBA como técnico.

Atualmente Las Vegas conta com o Golden Nights, time da NHL que manda seus jogos na T-Mobile Arena. Mas a mudança mais impactante certamente será a do Raiders, time da NFL, que deixará a cidade de Oakland para mandar seus jogos em um estádio bilionário a ser construído em Las Vegas, previsto para 2019.

A mudança da franquia da WNBA pode impactar diretamente o futuro de uma brasileira: a central Clarissa dos Santos. Bicampeã sul-americana com a seleção, ela tem contrato com o Stars, mas joga atualmente por empréstimo na Liga Francesa de Basquete defendendo o Flammes Carolo.

"É um pouco cedo para falar, porque estou aqui na temporada da França. Mas provavelmente estarei reintegrada e junto com o time na próxima temporada", disse Clarissa. "Me lesionei logo quando cheguei e por isso convivi muito pouco com o grupo".

Apesar do convívio curto, Clarissa acredita que os torcedores da cidade de San Antonio sentirão falta do time, que fez parte da rotina dos moradores durante 14 anos.

"Ah, eles vão sentir saudade do time. Era uma forma bem legal de entretenimento para todo mundo. Mas toda a mudança traz algum impacto, positivo e negativo. E tenho certeza que todos que estão por trás disso estão trabalhando para bastante impacto positivo e para o time ser bem recebido na nova casa", opinou.

Quem não seguirá na franquia é a pivô Érika, que defendeu o Stars por 27 jogos na última temporada até sofrer lesão. A jogadora teve seu contrato encerrado e retornou ao Brasil para fazer tratamento.

"A única coisa que posso dizer é que os fãs sentirão muita falta do time, porque apoiavam sempre. De minha parte, aprendi muito com as meninas mais novas e com a comissão técnica. Gostei muito da cidade, das pessoas, dos torcedores. Tive uma experiência muito boa, mas não penso em voltar", comentou Érika.