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Agente de Pacquiao diz que contrato de 'luta do século' não está assinado

Bob Arum posa com o técnico Freddie Roach e Manny Pacquiao - AFP
Bob Arum posa com o técnico Freddie Roach e Manny Pacquiao Imagem: AFP

Do UOL, em São Paulo

22/04/2015 07h55

A luta mais esperada da última década ainda não está com seu contrato assinado, a dez dias de ser realizada em Las Vegas. Isso é o que afirma Bob Arum, empresário de Manny Pacquiao, acusando o time do rival, Floyd Mayweather Jr., de bagunçar a negociação do combate. 

Em entrevista à ESPN dos EUA, Arum afirmou que ainda há detalhes que os times não acertaram, e um contrato definitivo ainda não recebeu as canetadas dos lutadores. 

Há anos Arum e a equipe de Mayweather debatem o combate, com idas e vindas que cansaram os fãs de boxe - e o que deixa no ar a veracidade das declarações dadas pelo empresário agora. Só em fevereiro eles confirmaram a luta para Las Vegas, em 2 de maio, em um combate que vai gerar US$ 300 milhões só em bolsa para os pugilistas.

Segundo Arum, o contrato enviado para assinatura em 15 de abril não era o mesmo que foi combinado previamente. "Nós concordamos que todos seríamos signatários do contrato final e, quando eles enviaram, nós estávamos excluídos", afirmou ele. A acusação é de que a sua empresa, a Top Rank, ficou fora do acordo entre a Mayweather Promotions e o Hotel Cassino MGM Grand, o que significaria ser afastado das decisões centrais relativas ao combate.

"Eles querem que nós não tenhamos nada. Eles cometeram fraude", afirmou Arum, ao canal. Segundo o empresário, uma nova versão seria enviada entre terça e quarta, já adequada ao que foi combinado. Ainda não há informações se o acordo foi mandado para Arum e se ele foi assinado.

Em resposta a Arum, Leonard Ellerbe, diretor executivo da Mayweather Promotions, deu sua versão: "Em resumo, Bob não quer assinar o que combinamos há meses, ele não quer abrir mão de estar em controle. Ele está conspirando para tentar os termos do acordo. Nada está rolando, e as acusações são ridículas."

A luta do século ainda não teve ingressos colocados à venda para o público comum e nem comercialização de transmissão nos circuitos de Las Vegas, preocupando o público norte-americano.