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Empresário e filantropo. Mayweather não é só ostentação

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Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

24/04/2015 11h37

Floyd Mayweather é tão famoso por seu sucesso em cima dos ringues quanto pela larga fortuna que acumulou com o boxe. O próprio pugilista faz questão de exibir seus carrões e relógios caros, posta fotos ao lado de montanhas de dólares e adotou o apelido de ‘dinheiro’. Mas o boxeador não é apenas ostentação. Em especial sobre o atleta, o jornal USA Today mostrou uma faceta pouco conhecida do público: a de empresário e filantropo.

Desde 2008, Mayweather doou aproximadamente US$ 1 milhão. O dinheiro foi dado a entidades que cuidam de crianças carentes, moradores de rua ou que possuem projetos ligados ao esporte, especialmente ao boxe.

O pugilista ainda criou sua própria instituição de caridade, a Fundação Floyd Mayweather, fundada em 2007.  A entidade, porém, realiza poucas ações, entre elas o pagamento de quatro bolsas de estudo anuais de US$ 1 mil a mulheres que querem construir carreira no esporte ou entretenimento. O ano de maior atuação foi 2012, quando o valor de doações chegou a US$ 40 mil.

“Como um lutador em atividade, é difícil para ele gastar muito tempo e esforço com isso como ele gostaria. Mas ele está feliz que exista esse caminho e pretende se envolver mais quando se aposentar do boxe”, afirmou Leonard Ellerbe, chefe da empresa que cuida da carreira de Mayweather.

Os números das doações, porém, não chegam nem próximos do gastos de Mayweather com sua ‘ostentação’. O lutador conta com uma coleção de carros de luxo superior a US$ 6 milhões. Sua coleção de 24 relógios raros chegaria a US$ 6,4 milhões. Com suas lutas, o pugilista já arrecadou cerca de US$ 420 milhões, a maior parte deles oriundos da bolsa paga por promotores e venda de pay-per-view. Conta que engordará bastante com o 'combate do século' contra Manny Pacquiao.

O boxe, porém, não é o único negócio de Mayweather. O pugilista gastou US$ 2 milhões no último ano desenvolvendo sua própria gravadora, a Philthy Rich Records – investimento que ainda precisa pagar dividendos, segundo sua assistente Tasha Robinson-White. O lutador ainda iniciou sua empresa de promoção de combates, gerenciando boxeadores menos conhecidos. Tudo é comandado por seus familiares.

“Há muitos de nós. Irmãs, sobrinhos, nossa família inteira”, contou DeJuan Blake, primo de Mayweather que gerencia a carreira de 12 lutadores na empresa do boxeador.