Árbitro adicional ajuda ou atrapalha?
Desde que foi implantado no futebol brasileiro, primeiramente no futebol carioca, o árbitro adicional, aquele que fica na linha de fundo próximo do gol (meta), tem sido mais criticado do que elogiado. Os acertos nada mais são do que cumprir corretamente com a função, ajudando o árbitro naquilo que ele não viu. Porém, são muito mais lembrados, xingados e questionados quando erram. Então, atrapalham!
Com a divisão de funções entre árbitro, assistentes (2), adicionais (2), quarto e quinto (raramente) árbitros, está havendo conflito de interpretações e omissão do árbitro, único que tem poder de decisão. Com intervalo de poucos dias tivemos dois erros grosseiros: o pênalti que deu a vitória para o Internacional contra o Atlético Paranaense, 2 a 1, e o gol que Danilo fez para o Corinthians contra o São Paulo e não valeu, terminando 1 a 1.
Para quem estava no estádio ou vendo na televisão pode ter ficado com dúvidas se a bola entrou totalmente quando o goleiro Jean espalmou, já que não tinha uma câmera na direção (sobre) da linha de fundo ou de meta, mas o adicional não. Ele viu ou deveria ter visto a bola inteiramente dentro do gol, já que está incorretamente posicionado.
O adicional está distante da linha, mais para fora do campo, numa posição de visão diagonal com a trave. Portanto, ele viu a bola muito mais dentro do gol do que as imagens (sem auxilio da computação gráfica) mostram. Errou o adicional João Machado, o gol não validado foi um gol legal!
O árbitro Rodolpho Toski Marques-FIFA-PR, mostrou que para ser árbitro do quadro internacional, já há algum tempo, não precisa ser bom técnica e disciplinarmente, precisa ser indicado. No passado tivemos algumas mediocridades com o distintivo da FIFA, mas hoje tá pior.
Tentando se segurar no cartão e não no apito, Toski foi rigoroso com o corintiano Araos, mostrando-lhe o amarelo aos 21 minutos. Tanto é que, esqueceu da advertência e aos 48 minutos, quando deveria mostrar o vermelho direto pela agressão em Reinaldo, mostrou o amarelo novamente como se fosse o primeiro. Diante da pressão dos são-paulinos, expulsou o corintiano.
Se o critério é a falta de critério, o árbitro continuou fazendo lambança no segundo tempo. Tiaguinho deveria ter sido expulso quando atingiu a perna de Jucilei, logo aos 7 minutos. Nem amarelo mostrou. Então, como explicar os amarelos do primeiro tempo para Araos (1º) e Jucilei?
A arbitragem acertou em não marcar os pênaltis reclamados em Romero e na bola que tocou no braço do Arboleda.
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