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EFE

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Brasileiros dão a volta olímpica carregando a bandeira da Suécia

FOTOS DA COPA DE 58

O fim do "complexo"

Apesar de não ter repetido o mesmo festival de gols da edição anterior, a Copa do Mundo de 1958 não decepcionou os torcedores. Foram marcados 126 gols em 35 partidas, com uma média de 3,6 gols por jogo.

A Suécia se esforçou e conseguiu organizar um grande torneio. Vários estádios foram construídos para abrigar as partidas da Copa. Dentro de campo, os donos da casa também fizeram bonito e chegaram à decisão.

De uniforme azul, o Brasil enfrentou os anfitriões e venceu por 5 a 2, superando enfim o trauma da derrota em 1950. Além de ganhar o título, a seleção brasileira apresentou ao mundo um jovem atacante. Com apenas 17 anos, ele desequilibrou as duas partidas finais e tornou-se peça fundamental para a conquista. Seu nome? Pelé.

Mas Pelé não foi o único jogador brasileira a se destacar na vitoriosa campanha. Gilmar, Vavá, Didi e Garrincha tiveram contribução decisiva na conquista do título e também ficaram imortalizados como heróis.

No gesto de Bellini levantando a taça, nascia um gigante do futebol mundial. E o troféu ficou em boas mãos. O Brasil foi mesmo o melhor time da Copa, apresentou um futebol de alta qualidade, com bom toque de bola e um ataque arrasador.

Para chegar à final, passou por adversários fortíssimos, como Inglaterra, União Soviética e França. Nelson Rodrigues, grande escritor e dramaturgo, definiu o momento como ninguém: "Neste 29 de junho de 1958, o Brasil se livrou do complexo de vira-latas".

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