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Deixou de se tornar o maior medalhista olímpico por menos de 2 segundos

Do UOL, em São Paulo

10/02/2014 19h41

Foram 12 pódios em seis Olimpíadas de Inverno, sendo sete ouros. Ninguém discute os feitos do norueguês Ole Einar Bjoerndalen, 40, o maior medalhista geral dos Jogos de Inverno, ao lado do compatriota Bjorn Daehlie. Mas o quarto lugar nesta segunda-feira em Sochi, na prova da perseguição de 12,5 km do biatlo, teve um sabor amargo.

Depois de vencer o Sprint 10 km no último sábado, Bjoerndalen iniciou a prova desta segunda com o objetivo de subir ao lugar mais alto do pódio. Além de se tornar isoladamente o maior medalhista olímpico da competição, ele também empataria com Daehlie em outro quesito. Os dois dividiriam o recorde de títulos da história das Olimpíadas de Inverno: oito.

O biatlo é uma das modalidades mais complexas do programa olímpico de inverno, combinando o esqui cross country com tiro esportivo. Nele, os atletas percorrem distâncias sobre esquis e atiram em alvos. Cada erro no tiro significa uma volta a mais, como penalidade, e quem completar as provas no menor tempo vence a competição.

Bjoerndalen teve que pagar três penalidades, o que o complicou na disputa desta segunda. Ele ainda conseguiu se recuperar na parte final e se aproximar bastante do terceiro colocado, o francês Jean Guillaume Beatrix, mas terminou 1s7 atrás. O vencedor foi outro atleta da França, Martin Fourcade, e o tcheco Ondrei Moravec ficou com a prata.

“Tinha chance de vencer. Quando errei o último tiro, sabia que era o fim. Não fui forte o suficiente no tiro”, lamentou Bjoerndalen à agência France Presse. Ele ainda tem chance de igualar ou mesmo superar o recorde de Daehlie, caso conquiste um pódio na prova de saídas em massa ou nas duas disputas de revezamento (masculino e misto) em Sochi.

“Fui impaciente no último tiro. Cometi três erros, mas continuei calmo, porque da próxima vez será melhor. Lutei muito, e isso é o que mais importa”, consolou-se o norueguês.

Noruega estreia no curling com suas calças exóticas

  • AP Photo/Robert F. Bukaty

    O time norueguês de curling até é uma das principais forças dos Jogos de Inverno, mas aparecem aos olhos do mundo através das ousadas criações de moda que levam nas calças. A equipe estreou hoje com uma vitória por 7 a 4 sobre os Estados Unidos usando um modelo com formas quadriculadas em branco, azul, branco e cinza. Após a vitória, Markus Hoeinberg, um dos jogadores da equipe, revelou que o time de curling da Noruega tem vários seguidores brasileiros no Facebook. "Nós agradecemos às mensagens de todos eles. [As calças] trazem atenção para o esporte, aproxima os fãs. Isso é muito positivo para a modalidade." "Nós mesmos escolhemos as estampas, junto com os fabricantes. Trabalhamos juntos nisso. A cada jogo vamos usar calças diferentes aqui na Olimpíada. Será uma surpresa por jogo", acrescentou.

O confinado

  • Reprodução/Twitter @JohnnyQueenUSA

    O americano Johnny Quinn, do bobsled, já havia "causado" na manhã de sábado, quando abriu um buraco numa porta que havia emperrado em um banheiro da Vila Olímpica. Na ocasião, ele afirmou que não possuía um telefone celular para pedir ajuda. Nesta segunda, ele postou outra foto em seu Twitter passando por problemas com portas em Sochi. Desta vez, Quinn ficou confinado em um elevador, junto com dois colegas. "Ninguém vai acreditar, mas acabamos de ficar presos no elevador", lamentou o americano, que aparentemente deixou a porta intacta e conseguiu sair do elevador minutos depois.

Ferrari "turbina" equipe olímpica italiana

  • Divulgação/Ferrari.com

    A Ferrari festejou nesta segunda-feira duas medalhas de ouro da Itália nos Jogos, no último fim de semana: a prata de Christof Innerhofer no esqui downhill e o bronze de Armin Zoeggler no luge. Isso porque a escuderia revelou que colabora com o Comitê Olímpico do país e cedeu seu túnel de vento e outros equipamentos de tecnologia para a preparação dessas modalidades. Segundo a Ferrari, o esqui e o luge captam informações do túnel de vento sobre as posições ideais dos atletas, na busca pela maior velocidade, e também na escolha dos uniformes mais eficientes. No caso específico do luge, os engenheiros também testaram materiais e avaliaram os atletas por meio de um equipamento chamado Computational Fluid Dynamics (CFD), que simula diferentes condições físicas.

EUA HUMILHA SUÍÇA NO HÓQUEI NO GELO

    O torneio feminino do hóquei no gelo das Olimpíadas de Inverno costuma ter placares elásticos; em Vancouver-2010, o Canadá chegou a golear a Eslováquia por 18 a 0. A outra grande favorita dos Jogos, a seleção dos Estados Unidos, conseguiu a primeira grande goleada em Sochi, ao fazer 9 a 0 na Suíça – que já havia perdido de 5 a 0 do Canadá.

    As americanas agora vão enfrentar as canadenses na última rodada para saber quem será a campeã do Grupo A. As duas seleções já venceram duas vezes na competição e estão na semifinal.