Renault confirma Bruno Senna como piloto titular para o GP da Bélgica
A Renault confirmou nesta quarta-feira que Bruno Senna será um de seus pilotos no GP da Bélgica. O brasileiro substituirá o alemão Nick Heidfeld na corrida deste domingo.
“A Lotus Renault tem o prazer de anunciar que Bruno Senna correrá ao lado de Vitaly Petrov neste fim de semana no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. Ele participará da entrevista coletiva oficial da FIA nesta quinta-feira”, informou a Renault em comunicado oficial. A equipe também confirmou que divulgará uma nota na manhã desta quinta para comentar sobre o caso.
Os rumores de que o brasileiro substituiria Heidfeld aumentaram nesta manhã. A Renault divulgou em seu site oficial uma entrevista com o piloto russo Vitaly Petrov, mas ele não fez qualquer menção a quem seria seu companheiro na prova, disputada no circuito de Spa-Francorchamps.
Além disso, a Renault ainda não havia enviado aos jornalistas um comunicado com comentários sobre o GP da Bélgica. As equipes costumam mandar tal documento cerca de uma semana antes de cada prova.
Bruno Senna já havia participado do primeiro treino para o GP da Hungria, no mês passado, e foi elogiado por membros da Renault.
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![]() | Era algo esperado. A equipe vinha fritando Heidfeld há algum tempo e namorando dinheiro brasileiro |
A equipe estava descontente com o desempenho de Heidfeld, principalmente nos treinos classificatórios. Curiosamente, o piloto alemão ocupa o oitavo lugar no Mundial de pilotos com 34 pontos, dois a mais do que Petrov. Ele ameaçou entrar na Justiça caso fosse substituído pelo brasileiro.
Na segunda-feira, Eddie Jordan, ex-dono de equipe da Fórmula 1 e atual comentarista da rede britânica BBC, havia afirmado que Bruno Senna ocuparia o lugar de Heidfeld na Renault na prova deste fim de semana. O brasileiro estreou na Fórmula 1 em 2010, quando disputou a temporada pela Hispania.
Bruno Senna também contou com um importante aporte financeiro. A Genii Capital, dona da Renault, firmou uma parceria com a empresa brasileira WWWI Group em agosto, em um portfólio de US$ 10 bilhões para investimento em projetos de infraestrutura e imóveis no Brasil. Heidfeld, por sua vez, não trazia patrocínios à equipe, que começou a sofrer com a falta de dinheiro e perdeu espaço para seus concorrentes
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