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Esquema de segurança extra no Bahrein será como no Brasil, diz chefe da Red Bull

Pintura em muro pede boicote ao GP do Bahrein; país segue sofrendo com rebelião civil - Hamad I Mohammed /Reuters
Pintura em muro pede boicote ao GP do Bahrein; país segue sofrendo com rebelião civil Imagem: Hamad I Mohammed /Reuters

Das agências internacionais, em Xangai (CHN)

13/04/2012 07h06

As equipes da Fórmula 1 vão tomar medidas extraordinárias de segurança para desembarcar em Manama na próxima semana para o GP do Bahrein, que foi confirmado pela FIA mesmo com a revolta popular e a tensão política que afligem o país.

“Temos muito cuidado com a segurança dos nossos empregados, e inevitavelmente, assim como em outras corridas, algumas precauções extras são tomadas. Vamos fazer nosso melhor para assegurar que todos estejam em um ambiente seguro”, afirmou o chefe da Red Bull, Christian Horner.

A Fórmula 1 já está acostumada a preparar esquemas especiais de segurança para algumas corridas, como é o caso do GP do Brasil, que sofre com a ameaça de assaltos nas redondezas de Interlagos. Em 2010, o piloto Jenson Button chegou a ser ameaçado por assaltantes armados, mas escapou.

“Acho que cada equipe tem sua própria responsabilidade. Há outras corridas que têm riscos associados, e cabe aos times decidir como lidar com isso. Na próxima semana não será diferente”, completou Horner.

Na estreia do GP da Índia no ano passado, também houve medidas especiais para combater ameaças de terrorismo. Desta vez, a FIA não repassou nenhuma recomendação específica sobre o caso do Bahrein, que receberá a corrida no próximo dia 22 de abril.

Já o Bahrein tem sido alvo de manifestações diárias na ruas, e as ameaças à corrida feitas por grupos rebeldes geraram preocupação na comunidade da Fórmula 1. Na noite de quinta-feira, uma explosão danificou dois carros na capital Manama, enquanto sete policiais ficaram feridos por uma bomba caseira, no que o ministro do Interior chamou de um “ato de terrorismo”.

Apesar dos incidentes, o Circuito Internacional do Bahrein emitiu um comunicado elogiando a decisão da Fia de manter a prova: “Deixamos claro nas últimas semanas que a segurança no Bahrein está adequada à realização de um grande evento esportivo”. 

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