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Glock diz que faltou o título para Rubinho na F-1: "Ele deve estar pensando porque não conseguiu"

O alemãoTimo Glock, da Marussia, fez sua estreia na Fórmula 1 em 2004 - Dimitar Dilkoff/AFP
O alemãoTimo Glock, da Marussia, fez sua estreia na Fórmula 1 em 2004 Imagem: Dimitar Dilkoff/AFP

Lucas Pastore

Do UOL, em São Paulo

15/08/2012 06h00

Piloto da Marussia, Timo Glock, que estreou na Fórmula 1 em 2004, acredita que uma carreira só pode ser considerada bem sucedida na categoria se vier acompanhada de um título. Por isso, o alemão acredita que ficou faltando a taça para que o brasileiro Rubens Barrichello, hoje na Fórmula Indy, pudesse ser considerado um piloto de sucesso.

TIMO GLOCK RESPONDE A PERGUNTAS DO UOL ESPORTE

Em rodada de perguntas promovida pela Monster em parceria com a equipe Marussia, Glock foi questionado pela reportagem do UOL Esporte sobre o que ele considerava uma carreira de sucesso na Fórmula 1: uma curta e vitoriosa ou uma duradoura como a de Barrichello.

“Acho que nenhuma das duas é perfeita, porque você quer vencer campeonatos, mas também quer ficar o maior tempo possível como Rubens na Fórmula 1. Pegando Rubens como exemplo, ele ficou por muito tempo na Fórmula 1 tentando ganhar o campeonato, mas não conseguiu”, afirmou Glock (mais no vídeo acima).

“Acho que agora ele está sentando em casa pensando porque ele não conseguiu. Então, o melhor possível é ter as duas coisas, e acho que o melhor exemplo no momento é Michael Schumacher no momento, que foi sete vezes campeão mundial e está de volta”, completou o piloto.

O alemão, que ocupa a 21ª colocação no campeonato, disse ainda que a competição interna não faz bem para a F-1. O piloto se disse contra as trocas que ocorrem no meio da temporada – em 2011, por exemplo, Bruno Senna e Daniel Ricciardo substituíram, respectivamente, Nick Heidfeld e Narain Karthikeyan com o mundial em andamento.

“Não acho que seja bom para o esporte, porque é muita confusão acontecendo no meio da temporada. Se a equipe se compromete com o piloto, ela deve apoiá-lo o máximo possível. Mas na janela, temos de lidar com isso”, disse Glock.

“Situações como essa acontecem e fazem parte da Fórmula 1, mas não são minha parte predileta, então eu preferia ver coisas como essa não acontecerem na próxima temporada”, concluiu. 

TIMO GLOCK VÊ FÓRMULA 1 ABERTA A PROFISSIONAIS SUL-AMERICANOS

  • Franck Robichon/EFE

    A maioria das equipes da Fórmula 1 é sediada na Europa. No entanto, na opinião de Timo Glock, isso não impede que profissionais de outras partes do mundo possam trabalhar na categoria. Ao UOL Esporte, o piloto afirmou que acredita que um profissional sul-americano tem a mesma chance de ser contratado do que um nascido no Velho Continente.

    “Nossa meta é conseguir o melhor talento, o melhor cara para levar nossa equipe adiante. Não existem motivos para querermos ser mais europeus se existe alguém da América do sul da África do sul mais talentoso”, opinou o piloto da Marussia.

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