Williams minimiza pneus e lamenta falta de ritmo do carro na Hungria

Após a corrida, o piloto brasileiro lamentou a estratégia que o time adotou de fazer dois trechos com os pneus médios, os mais duros do final do semana e com menos aderência. 

 

"Não foi fácil para a gente estar na pista com os pneus médios. Sofremos muito", explicou Massa. "Eles me falaram sobre as nossas dificuldades com os macios (não durariam mais de 16 voltas) e prepararam os médios. Os outros colocaram o macio e eram bem mais rápidos que nós. Estávamos muito mais lentos”, continuou. 

 

O engenheiro chefe de desempenho da equipe, Rob Smedley, no entanto, afirmou que a questão era mesmo as características do circuito de Hungaroring, que não eram compatíveis com o carro do time. 

 

“Nos acostumamos a disputar pódios nos últimos tempos e neste domingo foi diferente. O ritmo do carro não era fantástico, o que podemos aceitar em uma pista estreita e sinuosa como esta. Fizemos o que podíamos, terminamos com os dois carros nos pontos e abrimos para a McLaren e a Force India no campeonato”, afirmou o dirigente. 

 

Smedley ainda mostrou otimismo para as próximas etapas, os GPs da Bélgica e da Itália, em circuitos de alta velocidade, no retorno da parada de agosto da Fórmula 1. 

 

“Estamos contentes com a quarta posição no campeonato de construtores na parada e temos algumas boas corridas pela frente, então, vamos voltar de olho e mais pórdios em Spa e Monza”, concluiu.