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Alain Prost pede restrição ao uso de rádios entre pilotos e equipes

Ex-piloto entende que ordens via rádio trazem impacto negativo à categoria - Jon Super/AP
Ex-piloto entende que ordens via rádio trazem impacto negativo à categoria Imagem: Jon Super/AP

Do UOL, em São Paulo

11/09/2014 10h52

O ex-piloto Alain Prost considera que a comunicação por rádio entre pilotos e equipes arranha a imagem da Fórmula 1. O tetracampeão mundial pede restrição ao uso do dispositivo, pois entende que as ordens vindas dos boxes criam a sensação de que a categoria é “movida apenas por interesses” das escuderias.

Além disso, Prost destaca que qualquer orientação via rádio pode gerar interpretações distorcidas, com entendimentos variados.

“E se existe algo negativo para dizer sobre a moderna Fórmula 1 eu diria que são as mensagens de rádio”, declarou Prost a Autosport.

“Para o público, espectador e pessoas que assistem à corrida pela TV, essas mensagens têm efeito muito negativo, porque essas mensagens nem sempre são uma verdade. Pessoas podem achar que a Fórmula 1 se tornou muito fácil de ser controlada por pessoas que não sejam os condutores”.

No GP da Itália, por exemplo, um recado enviado pelo engenheiro de Hamilton causou polêmica.

O piloto ouviu que era para permanecer atrás de Rosberg para poupar o carro, tentando a ultrapassagem somente no fim da prova. Mas o inglês seguiu na cola do rival, aproveitando erro do alemão na chicane para assumir a ponta.

A escuderia alemã minimizou a mensagem dada pelo funcionário, negando que tivesse cobrado Hamilton. A Mercedes informou que eventuais ordens seriam dadas diretamente pela chefia. O que houve foi apenas uma orientação por parte do engenheiro, e não uma ordem, frisa a Mercedes.

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