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Fórmula 1

Equipe numerosa e polícia: os primeiros dias de Schumacher em casa

Do UOL, em São Paulo

12/09/2014 07h29

A chegada de Michael Schumacher à sua casa, com o anúncio de sua alta hospitalar após 254 dias de internação, foi movimentada. Pelo menos na parte de fora. A polícia teve de intervir e proteger a privacidade da família nas primeiras 24h em que o piloto alemão voltou ao seu lar, que agora além dos moradores regulares tem uma equipe de cerca de 15 profissionais entrando e saindo para manter seu processo de reabilitação.

De acordo com o diário alemão Bild, são 15 pessoas, entre médicos, fisioterapeuras e enfermeiros, que servem a Schumacher. Mesmo assim, não foram feitas obras e alterações na estrutura da casa para receber o heptacampeão da Fórmula 1.

Uma enfermeira e um enfermeiro ficam perto de Schumacher, revezando-se dia a dia. Outros terapeutas, como Kai Schnapka, que já trabalhava anteriormente com o piloto, estão na equipe médica.

A família de Schumi segue em silêncio, mas o jornal noticiou que o alemão passou bem em seus primeiros momentos em casa, um quadro positivo já que ele permaneceu por tanto tempo em hospitais. Foram seis meses em coma, na França, e o restante do tempo em Lausanne na Suíça, até ser liberado, tudo por conta do grave acidente de esqui sofrido no fim de 2013.

Foi na parte de fora da casa do alemão que o barulho foi maior, ao menos nos primeiros dias. Mesmo com a presença de seguranças 24h por dia, a família dele solicitou a presença da polícia, já que formou-se um grande tumulto com imprensa e curiosos querendo fotografar e reportar a chegada de Schumacher à mansão que ele tem no distrito de Nyon, em Genebra (Suíça).

"Queremos que as pessoas não se intrometam e não perturbem a calma diante da casa", disse uma fonte policial, ao Bild. Uma equipe russa de TV tentou transmitir ao vivo a chegada do alemão, mas a polícia impediu o trabalho.

Passado o primeiro momento da chegada e o ímpeto inicial da imprensa local em tentar uma imagem do campeão de F1, a polícia já deixou o local, que voltou ao tradicional silêncio.

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