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Massa prevê 'revolta de pilotos' com veto a mensagens de rádio na F1

Brasileiro crê em segurança com mensagens de rádio e ganha apoio de Alonso - AFP PHOTO/GOH CHAI HIN
Brasileiro crê em segurança com mensagens de rádio e ganha apoio de Alonso Imagem: AFP PHOTO/GOH CHAI HIN

Do UOL, em São Paulo

19/09/2014 11h22

As restrições a mensagens de rádio e de comunicação via placas na Fórmula 1 poderá provocar uma “revolta dos pilotos”. Quem afirma é Felipe Massa, brasileiro da Williams, incomodado com o veto que a categoria quer implantar em seu regulamento até 2015.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) quer regulamentar a comunicação entre equipes e pilotos em treinos e corridas na Fórmula 1. Na mais recente lista divulgada pela entidade, a categoria é orientada a restringir a comunicação ao que se refere aos desempenhos dos pilotos, vetando especificações técnicas que variam de carro para carro.

Em Cingapura para a disputa do Grande Prêmio local, Felipe Massa foi questionado sobre o assunto. O brasileiro da Williams disse que conversaria com Charlie Whiting, diretor de provas da FIA.

“Se continuar assim, teremos uma grande briga no briefing dos pilotos”, disse Massa, segundo o jornal “Daily Mirror”. “Tudo bem não falar sobre pneus, mas há muitas coisas para administrar, como a temperatura dos freios. Se ficar muito alta, você pode ter fogo no carro. Tavez você tenha um grande acidente”, completou o brasileiro.

Massa lembrou do princípio de incêndio na Mercedes de Lewis Hamilton no GP da Hungria, e disse que tais situações podem ser evitadas com a comunicação via rádio com as equipes a respeito do acerto dos carros. “Aquilo não tem a ver com pilotagem, tem a ver com acertos complicados.”

O regulamento, entretanto, ainda divide os pilotos. Enquanto o próprio Hamilton se mostra favorável, o espanhol Fernando Alonso faz críticas aos vetos.

“Acho que a regra não tem benefícios. Algumas das mensagens que recebemos são de segurança, não apenas de desempenho”, disse Alonso. O britânico da Mercedes, por sua vez, se disse “animado” com as possibilidades que a mudança deverá criar.

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