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Prefeitura diz que governo federal bancou reforma e salvou F-1 em SP

Fábio Aleixo

Do UOL, em São Paulo

16/10/2014 12h41

O GP Brasil de Fórmula 1 correu sério risco de sair de São Paulo depois de 2014. A situação só foi contornada porque o governo federal bancou a reforma no autódromo de Interlagos, o que garantiu a permanência da prova na capital paulista pelo menos até 2020.

A revelação foi feita pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Durante vistoria no local realizada na manhã desta quinta-feira, o político afirmou que as alterações exigidas pela categoria só aconteceram por conta do aporte liberado pelo PAC do turismo. O Governo Federal investirá R$ 160,8 milhões para a reforma, enquanto a Prefeitura entrará com um valor entre R$ 30 e R$ 40 milhões.

“Se não fosse o PAC estaríamos em uma situação muito delicada e com sérios riscos de perder essa prova para outra cidade. O Governo Federal e a presidenta aceitaram a proposta para criar este pacote”, afirmou Haddad.

“O GP Brasil leva a imagem do país para fora do mundo. Então nada mais justo do que receber este aporte do governo federal”, completou a vice-prefeita Nádia Campeão.

"O investimento em infraestrutura para recepção de grandes evento faz parte da estratégia do governo para aumentar o potencial turístico do país", afirmou Vinícius Lages, ministro do Turismo.

A reforma em Interlagos acontecerá em duas partes. A primeira começou em julho deste ano e vai durar até o fim de outubro, já beneficiando o GP deste ano, que será realizado em 9 de novembro. A fase inicial conta com mudanças em alguns pontos da pista. Agora, o autódromo conta com um recapeamento total do asfalto, uma área maior de escape no “S” do Senna, um pit lane com novo piso e melhorias no sistema de drenagem, a criação de um muro para o aumento da pista e um novo traçado para a saída dos boxes.

Já a segunda parte acontecerá de dezembro até maio de 2015. O local será completamente interditado para o cumprimento das outras exigências feitas para a renovação do novo contrato entre São Paulo e a Fórmula 1, que vai de 2015 até 2020. A etapa final de obras consiste na criação de uma nova área de boxes e paddock, uma das principais cobranças. 

"Todas as iniciativas foram aprovadas para manter a F-1 com mais qualidade. É a maior reforma técnica e na área de segurança desde 1990”, definiu o presidente da SP Turis, Wilson Poit.

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