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Raikkonen rebate boatos e afirma: 'Ferrari 666' pode ser rápida em 2015

Sucessor do F14T (foto), modelo da Ferrari para 2015 é batizado provisoriamente de 666 - Mark Thompson/Getty Images
Sucessor do F14T (foto), modelo da Ferrari para 2015 é batizado provisoriamente de 666 Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

31/10/2014 10h57

O finlandês Kimi Raikkonen rebateu nesta sexta-feira os boatos de que a Ferrari está sofrendo com o carro da temporada 2015. O modelo, provisoriamente batizado de Ferrari 666, vem sendo testado na sede da equipe, em Maranello.

Na última semana, a revista italiana Autosprint divulgou que os testes da equipe no túnel de vento têm apresentado resultados bem abaixo dos esperados. “Desde o primeiro teste do modelo no túnel de vento, e depois disso, no simulador, a Ferrari se revelou ainda mais lenta que o modelo atual”, afirmou a publicação.

No entanto, Raikkonen afirmou que as informações que recebe da sede da escuderia ainda não permitem uma avaliação negativa a respeito do sucessor do modelo F14T. Segundo ele, os funcionários da Ferrari são competentes o suficiente para desenvolver um carro mesmo diante de eventuais problemas.

“Há muitos rumores na Fórmula 1, mas tenho 100% de confiança no time, nas pessoas que constroem os carros e em todos os mecânicos. As pessoas estão sempre falando, mas o problema é que não são estas pessoas que desenvolvem o carro no túnel de vento”, dissa Raikkonen, que foi além.

”Tenho certeza de que teremos (um carro rápido). Será bom o suficiente? O tempo dirá. Mas temos muito trabalho a fazer. Aprendemos muito neste ano, e não esperamos liderar o campeonato (de 2015) desde o começo, vencendo todas as corridas. Mas estou certo de que daremos um grande passo e estaremos lá lutando e melhorando as coisas. Sabemos onde os problemas estão, e sei que as pessoas estão tomando boas decisões e consertando estes problemas”, acrescentou.

Raikkonen reconheceu que a Ferrari conhece os limites do que pode fazer, e que isso atrapalha “um pouco” nas melhorias para a próxima temporada. Apesar dos resultados discretos deste ano, o finlandês – cujo melhor desempenho em 2014 foi o quarto lugar na Bélgica – assegura que não se arrepende de ter retornado para a escuderia.

”Com certeza, foi a decisão correta. Obviamente, os resultados não tem sido os que eu gostaria, ou os que o time gostaria, mas as coisas são assim”, analisou Raikkonen, o 12º colocado da temporada, com 47 pontos somados. “Temos melhorado de onde começamos. Temos bons momentos, mas não é fácil de consertar algumas questões e fazer as coisas como você quer”, emendou.

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