Temporada 2015 da Fórmula Indy deve receber pilotos 'despejados' da F1

Correr na Fórmula Indy após deixar a Fórmula 1 é um expediente comum entre pilotos de monopostos. Nos últimos anos, nomes como Franck Montagny, Robert Doornbos, Sébastien Bourdais e Rubens Barrichello optaram por este caminho. E, ao que tudo indica, outros nomes podem repetí-lo após a temporada 2014 da F1.

O primeiro a se manifestar a respeito da possibilidade foi Jean-Eric Vergne. O francês, que perdeu sua vaga na Toro Rosso para o espanhol Carlos Sainz Jr., admitiu interesse em correr no automobilismo norte-americano, embora reconheça trabalhar com “outras opções” para seguir na Fórmula 1 fora de sua última equipe.

”Seria interessante corer nos Estados Unidos pela Fórmula Indy. Acho que é um grande Campeonato”, disse Vergne ao site da própria Indy. “Trabalho com um representante que trabalhar também com alguns pilotos nos Estados Unidos, Julian Jakobi. No momento, parece difícil estar em uma equipe de ponta de novo, mas estou muito interessado em ver as vagas disponíveis”, completou.

Segundo o próprio site da Indy, no entanto, duas equipes de ponta da categoria já estariam de olho em Vergne: a Andretti e a Ganassi. O francês despista, mas abre as portas para negociações com a nova categoria.

”Não há muitas equipes para ir nos quais eu possa vencer um campeonato, mas isso não me impede de observar e conversar com donos de equipe para ver se podemos fazer algo juntos”, disse. “Sempre amei correr nos Estados Unidos, e sempre tive interesse na Fórmula Indy. O momento é muito bom para fazermos isso acontecer.”

Quem também deverá trocar a Fórmula 1 pela Fórmula Indy em 2015 é Alexander Rossi, piloto de testes de Caterham e Marussia entre 2012 e 2014. Sem chances nas equipes para correr como titular na categoria, o norte-americano deve voltar para casa e deixar a F1 de lado.

”Eu voltei para os Estados Unidos, e estou concentrando meus esforços na Fórmula Indy em 2015”, afirmou Rossi, admitindo conversar com equipes “há algum tempo”. Segundo ele, a falta de participações na F1 não é um problema.

”As pessoas podem ou não saber que eu fui chamado pela Marussia neste ano para correr em cinco ocasiões. Por circunstâncias que não estavam sob meu controle, e por razões financeiras que estavam no noticiário, as coisas não deram certo”, lamentou Rossi – que, por enquanto, não aponta equipes com as quais conversa entre os norte-americanos.