Ferrari divulga proposta radical para carros da F-1 e Red Bull brinca

Em dia de reunião importante na FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para discutir discutir novas regras e regulamento técnico para a Fórmula 1, a Ferrari usou sua página oficial na internet para apresentar uma proposta de mudança radical para os carros da categoria. A equipe italiana não quis focar em alterações como largura do carro, tamanho de pneu ou capacidade dos motores. Em vez disso, revelou imagens de um protótipo totalmente diferente dos modelos atuais, que já gerou até algumas brincadeiras na internet.

As principais mudanças são a criação de uma asa dianteira dupla e um formato mais arredondado do bico e do cockpit. Além disso, a asa traseira é muito mais larga. O carro tem um visual bastante futurístico.

A divulgação do protótipo da Ferrari vem alguns dias após McLaren e Red Bull apresentarem seus projetos em uma reunião entre chefes de equipes. Entretanto, estes dois times se recusaram a divulgar publicamente estas imagens.

A Fórmula 1 tem discutido com frequência uma revolução nas regras para fazerem os carros mais rápidos, mais difíceis de dirigir e mais bonitos, além de mais seguros.

Desde que a categoria adotou motores V6 turbo híbridos no começo de 2013, a Ferrari vinha se posicionando como uma das escuderias mais críticas ao conceito.

Pouco depois da divulgação da imagem, o perfil da Red Bull Motorsports (divisão de esportes a motor da fabricante de energéticos) fez uma postagem no Twitter com a imagem de um carro que já aparece no jogo de videogame Gran Turismo 6 e é muito semelhante ao protótipo ferrarista.

"Já à frente da Ferarri", diz trecho da postagem.

No ano passado, o chefe da McLaren, Ron Dennis, já havia dito à revista inglesa Autosport ser favorável a mudanças complexas nos carros da Fórmula.

"Tem de ser futurístico, não importa o que pareça. Então, trataremos de mudar as regulamentações técnicas para dar nascimento a este carro. Olhe para a IndyCar, o carro é muito diferente do que era há três, quatro anos atrás", disse.