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Contratação de musa espanhola é ridicularizada por rivais: "1º de abril"

Kai Fürsterling/EFE
Imagem: Kai Fürsterling/EFE

Do UOL, em São Paulo

27/02/2015 08h02

A contratação da espanhola Carmen Jorda pela Lotus como piloto de desenvolvimento causou reações negativas no meio automobilístico. A piloto de 26 anos não tem histórico de grandes resultados e teve sua capacidade questionada.

Carmen, que vai trabalhar no simulador da Lotus e também terá direito a testar o carro na pista, correu na Indy Lights e, mais recentemente, na GP3, uma espécie de segunda divisão entre as categorias de acesso à F-1. Lá, a piloto terminou os últimos três campeonatos em 28ª, 29º e 30º lugares, respectivamente.

A espanhola ficou em último em todas as sessões de classificação até que foi substituída na equipe Koiranen por Dean Stoneman, que colocou o mesmo carro na pole logo em sua primeira prova do ano.

Um dos companheiros de Carmen na GP3, Rob Cregan, criticou a contratação por meio do twitter. “Carmen Jorda sequer conseguiria nem revelar fotos, imagine desenvolver um carro de F-1 híbrido. A Fórmula 1 deveria priorizar talento, e não dinheiro e posições de mentira.”

Richie Stanaway, que também competiu com Carmen na GP3, foi curto e grosso e apenas publicou “LOL”, expressão em inglês que significa algo como “rindo muito”.

O campeão da categoria de acesso em 2012, Mitch Evans, que está atualmente na GP2 e ainda não teve nenhuma oportunidade na Fórmula 1, brincou: “Ainda não é 1º de abril.”

A espanhola é a segunda mulher confirmada na categoria neste ano, juntando-se à piloto de testes da Williams, Susie Wolff. Nenhuma das duas, contudo, preenche os requisitos que entram em vigor em 2016 para obter a superlicença, espécie de carteira de motorista dos piloto de Fórmula 1.  

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