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Massa mira top 5 após série de erros na classificação do GP da Malásia

A chuva apareceu no meio da sessão em Sepang e foi ruim para a Williams - Dan Istitene/Getty Images
A chuva apareceu no meio da sessão em Sepang e foi ruim para a Williams Imagem: Dan Istitene/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

28/03/2015 09h40

A classificação não saiu como o planejado para Felipe Massa, mas o brasileiro confia que o ritmo da Williams, especialmente em pista seca, pode permitir uma reação no GP da Malásia, que tem largada às 4h pelo horário de Brasília.

Largando em sétimo após um erro da Williams na tomada de tempos o piloto, contudo, não espera superar as Ferrari, contra quem duelou na primeira etapa do ano, na Austrália. Os italianos, que viram Sebastian Vettel se classificar no segundo lugar, demonstraram um forte ritmo durante todo o final de semana.

“Não foi o dia dos fáceis”, reconheceu Massa. O brasileiro não se destacou em nenhuma das partes da classificação. Na parte final, sob chuva, a Williams decidiu ir à pista com os pneus que dissipam mais água, mas o asfalto não estava tão molhado, favorecendo que escolheu sair com os intermediários.

Massa e seu companheiro, Valtteri Bottas, então, voltaram aos boxes, sem marcar tempo, para trocar os pneus. E repetiram a dose antes mesmo de cruzar novamente a linha de chegada para a aferição de tempos. A aposta da Williams era de que a pista melhoraria bastante nos instantes finais e seus pilotos, com a borracha mais nova, teriam vantagem.

Mas isso não aconteceu e os dois ficaram relegados à quarta fila, com Bottas fazendo o nono melhor tempo e ganhando uma posição com a punição a Romain Grosjean por uma infração nos boxes.

Mesmo com o treino conturbado, Massa espera, ao menos se classificar no top 5. “Acho que, com pista seca, nós dois podemos chegar entre os cinco primeiros. Parece que não vai chover amanhã, então poderemos ter uma boa corrida.”

A grande preocupação do brasileiro, contudo, é com o desgaste de pneus, que se mostrou crítico nos treinos livres. “Vai ser uma prova muito difícil para todos. Não só pelo clima, que pode mudar a cada momento, mas também pela estratégia e temperatura, que exige muito de pilotos e dos carros. O desgaste do pneu é absurdo. Hoje esperávamos ficar entre os cinco, seis primeiros no seco, então o sétimo não é tão horrível, especialmente pelas condições difíceis do treino”, avaliou.

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