Hamilton minimiza chilique no rádio e reconhece que Ferrari foi superior
A estratégia teve seu papel, mas não explica totalmente como Sebastian Vettel conseguiu bater as Mercedes e vencer o GP da Malásia. E o líder do campeonato e pole position da prova, Lewis Hamilton, que teve de se conformar com o segundo posto, foi o primeiro a admitir: os italianos foram rápidos demais para os alemães em Sepang.
“Eles tiveram um ritmo muito bom. Tentamos fazer o nosso melhor, tanto eu quanto a equipe, mas não foi suficiente. Quando chegamos aqui, sabíamos que eles tinham dado um passo adiante, mas não sabíamos o quanto. Eles foram mais rápidos que nós hoje”, reconheceu o inglês que, mesmo com o resultado, manteve a liderança do campeonato, três pontos à frente de Vettel.
O reconhecimento da velocidade da Ferrari, contudo, veio apenas após a prova. Durante a corrida, Hamilton reclamou bastante da estratégia da Mercedes: a vantagem do alemão começou a ser construída quando a Ferrari decidiu não entrar no box durante o período de Safety Car, logo na quinta volta, ao contrário da Mercedes. Com isso, no final, Hamilton teve de fazer uma parada a mais e esperava contar com os pneus médios, os mais rápidos do final de semana, para tentar atacá-lo e recuperar a primeira posição. Contudo, o time alemão optou pelo pneu duro, o mesmo que Vettel usou nas últimas voltas, o que irritou o inglês.
Perguntado sobre as broncas que deu em seu engenheiro durante a prova, Hamilton tentou minimizar o fato. “Vocês não deveriam ter ouvido aquilo”, disse. “No geral, a equipe vem fazendo um trabalho incrível. Tenho orgulho do nosso trabalho.”
O que o atual campeão reconheceu que precisa trabalhar junto da equipe é no acerto de seu carro, que estava longe do ideal na Malásia. “Temos que trabalhar, ainda há muitas coisas a melhorar. O equilíbrio do meu carro, por exemplo, não estava muito bom hoje, mas vamos acertar isso e tenho certeza de que vamos voltar mais fortes para a próxima etapa.”
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