Fechou o tempo! Relembre as 5 maiores polêmicas de Hamilton e Rosberg
O clima quente entre após o GP da China está longe de ser novidade na relação dos companheiros de Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Os pilotos, que se conhecem desde a adolescência, quando corriam juntos no kart, e moram no mesmo prédio, já se desentenderam publicamente algumas vezes, especialmente depois que a equipe Mercedes passou a dominar a Fórmula 1.
Na China, Rosberg acusou o companheiro de ter diminuído o ritmo em determinado momento na corrida para prejudicá-lo, fazendo com que gastasse mais seus pneus e ficasse exposto à aproximação de Sebastian Vettel, da Ferrari. Segundo o alemão, o inglês colocou a dobradinha da equipe em risco.
"Foi um cenário que estudamos em detalhe antes da corrida: para quem estivesse na frente, o melhor seria jogar o segundo para perto de Vettel. Essa era a melhor corrida para o cara da frente, mas não era o melhor para a equipe porque coloca o cara que está em segundo em uma posição desnecessária de risco", analisou o alemão.
Hamilton, por sua vez, disse que o companheiro não tem do que reclamar. "Não tenho certeza de como eu comprometi a corrida dele, ele estava a 4s5 de distância, nunca esteve próximo. Eu não tive impacto nenhum na corrida dele. Se ele quisesse chegar mais próximo e estivesse colado em mim, talvez ele pudesse dizer alguma coisa. Mas não estava.”
Trata-se de mais um pepino para a chefia da Mercedes resolver, mas experiência eles têm: o UOL Esporte relembra as 5 maiores polêmicas de Hamilton e Rosberg.
1. Rosberg provoca acidente e é punido pela equipe
O GP da Bélgica do ano passado foi o mais tenso da relação de Hamilton e Rosberg até hoje e é apontado para muitos como um momento decisivo para o campeonato. Rosberg largou na pole, mas perdeu a posição logo no início para Hamilton. Na terceira volta, forçou a ultrapassagem em um lugar incomum e acabou tocando com sua asa dianteira no pneu traseiro do carro do companheiro.
O toque foi leve, mas quebrou a asa de Rosberg e furou o pneu de Hamilton, que teve a corrida arruinada. Nico ainda chegaria em segundo, mas a perda de uma dobradinha certeira irritou os chefes da Mercedes. “Foi absolutamente inaceitável”, bradou o chefe Toto Wolff. A situação só piorou quando Hamilton afirmou que o companheiro teria dito na reunião pós-prova que não evitou a colisão de propósito. O alemão acabou sofrendo uma punição interna, que não chegou a ser divulgada.
2. Rosberg comete erro suspeito na classificação
Outro ápice da briga interna da Mercedes em 2014 aconteceu no GP de Mônaco. Na classificação, Rosberg tinha a pole provisória quando abriu sua última volta rápida. O alemão passou reto na freada de Mirabeau e a bandeira amarela foi acionada, fazendo com que Hamilton, que vinha logo atrás, tivesse de diminuir o ritmo e dar adeus à pole.
Lembrando de incidente semelhante em que Michael Schumacher foi considerado culpado por ter forçado um erro para evitar a pole de Fernando Alonso, em 2006, Hamilton logo levantou a suspeita de que a escapada fora uma estratégia. No domingo, Rosberg ganhou de ponta a ponta.
3. Escondendo as configurações do carro
Quando a polêmica de Mônaco estourou, Wolff disse que não se surpreendia. Afinal, o clima entre Hamilton e Rosberg já era quente nos bastidores, desde uma reunião tensa após o GP da Espanha, que ocorrera duas semanas antes. O alemão suspeitava que o inglês estava usando configurações de motor mais agressivas em determinadas partes da corrida sem que a equipe lhe informasse.
Com isso, Lewis conseguia superá-lo enquanto Nico julgava que ambos estavam lutando em condições iguais. “Cada um está dentro de sua própria realidade, do que acreditam. Você acha que está certo e a outra pessoa também. Mas nunca é preto no branco. Às vezes é cinza”, filosofou o chefe.
4. “Vou lembrar disso”
Quando a Mercedes ainda não era a potência que é hoje e Hamilton era novato na equipe, um episódio irritou Nico Rosberg. Nas voltas finais do GP da Malásia de 2013, o alemão se aproximou do inglês até ouvir o chefe da época, Ross Brawn, pedir que as posições fossem mantidas. Rosberg chegou a argumentar no rádio, dizendo que era mais rápido, mas Brawn, conhecido pelas ordens de equipe nos tempos de Schumacher na Ferrari, não cedeu.
Ao cruzar a linha de chegada, atrás de Hamilton, Rosberg avisou que lembraria do que havia ocorrido, dando a entender que gostaria de ter o ‘favor’ retribuído.
5. “Ele que aumente a velocidade e me alcance”
Rosberg e Hamilton estavam em estratégias diferentes no GP da Hungria de 2014, o que fez que a equipe pedisse ao inglês que deixasse o alemão passar em determinado momento da prova. Porém, sentindo que poderia acabar perdendo a posição para seu único rival no campeonato em definitivo, Hamilton ignorou os pedidos. E ainda reclamou: "ele que aumente a velocidade e me alcance”. Enquanto isso, Rosberg questionava por que o companheiro não estava abrindo a porta.
Após a prova, Hamilton se disse “chocado” com o pedido e a Mercedes acabou recuando e pedindo desculpas ao inglês.
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