Williams se defende e explica atrasos que tiraram o pódio de Massa
Uma corrida que prometia muito nas 20 voltas e que acabou com apenas um quarto e um quinto lugares só podia ser decepcionante para a Williams. A equipe admitiu que deixou a desejar em termos de estratégia, mas salientou o bom rendimento demonstrado no GP da Inglaterra.
“O final de semana foi muito positivo no geral. Achávamos que o carro estaria bom aqui, foi o primeiro GP em que fomos consistentemente mais rápidos que nosso grande rival, a Ferrari, na classificação e na corrida. Fomos o segundo carro mais rápido, e com diferença. O que vamos levar daqui é isso. É claro que o resultado não veio, mas isso aconteceu por uma série de fatores”, afirmou o engenheiro de performance da equipe, Rob Smedley.
O GP da Inglaterra começou com Felipe Massa e Valtteri Bottas pulando em primeiro e segundo. Mas ambos foram superados por Lewis Hamilton na primeira rodada de pit stops, pois o inglês parou primeiro. Para Smedley, a Mercedes antecipou mais a troca do que a Williams previa.
“Esperávamos que eles quisessem parar primeiro, mas nossa decisão [de permanecer na pista] levava em consideração que a Mercedes tinha um carro muito rápido, mas também não parar cedo demais e ficar sem pneu no final. Tinha que haver um equilíbrio”, justificou.
“Lewis parou uma volta mais cedo do que nós, o que foi uma grande decisão. Vettel estava mais atrás e teve 15s a mais para tomar a decisão, o que foi importante. No nosso caso, os dois carros tinham acabado de passar a entrada dos boxes quando ficou claro que seria melhor parar. Foi muito desapontador porque nossos carros estavam no lugar errado.”
O segundo erro estratégico da equipe foi demorar para trocar os pneus de pista seca pelos de chuva no final da prova. A perda de tempo, além do rendimento ruim na pista molhada, fez com que Nico Rosberg e Sebastian Vettel também superassem Massa e Bottas.
“Nossos pilotos deram o feedback de que nós precisávamos, ambos disseram que podiam ver a chuva, mas com os dados que tínhamos dos tempos decidimos ficar na pista”, disse Smedley.
“Sabemos que não há mágica: a Mercedes tem um carro mais rápido e seria muito difícil ficar com ambos os carros na frente deles. Mas queremos chegar aqui e vencer, ir para o pódio. Então, desse ponto de vista, foi uma corrida desapontadora.”
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