Fãs da F-1 gostam de Hamilton e são fiéis. Mas ficam longe dos autódromos

Os fãs da Fórmula 1 torcem por Lewis Hamilton, gostam da Ferrari, acompanham a categoria por mais de 15 anos, preferem a TV do que os autódromos, não querem ver disputas artificiais – e nem concordam com a expansão da categoria para longe da Europa. Foi o que revelou uma pesquisa feita por dois dos maiores sites de automobilismo do mundo, Autosport e Motorsport.

Na preferência dos que responderam a pesquisa, Lewis Hamilton aparece como o piloto mais querido, com 19,9% dos votos, à frente de Kimi Raikkonen (18,3%), Fernando Alonso (12,9%), Jenson Button (12,9%) e Sebastian Vettel (10%). Felipe Massa ficou em nono entre os preferidos.

Já entre as equipes, a Ferrari lidera, com 28,2% dos votos, seguida de McLaren, com 21,2%, Williams e Mercedes. Uma porcentagem de 16,9 dos entrevistados, contudo, disse não ter time favorito.

Entre os GPs, a Bélgica ganhou disparado, com 36% dos votos, bem à frente de Mônaco,com 14,3%. O Brasil ficou em nono na preferência.

O público que respondeu a pesquisa é predominante masculino (92,2%) e assiste à Fórmula 1 há mais de 15 anos (64,5%), mas não costuma ir aos GPs (44,8% não viram uma corrida sequer in loco nos últimos 10 anos), preferindo assistir pela TV. A principal queixa dos fãs é o alto valor dos ingressos.

A pesquisa também mostrou que os fãs são favoráveis ao retorno do reabastecimento (61,3%) e da presença de pelo menos duas fornecedoras de pneus (77,9%), mas são contra o uso de métodos artificiais para as provas serem mais competitivas (73,9%). Ideias como grids invertidos, corrida para servir de classificação e carros iguais também foram rejeitadas.

Por outro lado, o DRS, sistema que facilita as ultrapassagens, é aprovado por 50% dos fãs, que também pedem mais liberdade nas regras. As pessoas que responderam à pesquisa também foram enfáticas sobre a necessidade da F-1 visitar países tradicionais, como Inglaterra, Alemanha e Itália: 91,2% consideram isso muito importante.