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Briga forte na pista mais rápida do ano: 5 motivos para ver o GP da Itália

Fernando Alonso
Imagem: Fernando Alonso

Do UOL, em São Paulo

02/09/2015 06h00

Foi no GP da Itália de 2014 que Lewis Hamilton iniciou sua virada para cima de Nico Rosberg e descontou uma diferença de 29 pontos para ser campeão. Um ano depois, é o inglês que tem vantagem semelhante para o companheiro de Mercedes, com oito etapas para o final da temporada.

Mas as atenções da Fórmula 1 neste final de semana não estarão voltadas apenas para os dois homens que estão dominando a categoria desde o ano passado. Correndo em casa, a Ferrari tenta fazer bonito, mas já percebeu na última etapa, na Bélgica, que terá companhia de rivais que andam bem em circuitos de alta velocidade.

Confira os 5 motivos para não perder o GP da Itália

1. Estreia de Vettel em Monza como piloto Ferrari
A relação do alemão com o circuito é antiga: foi em Monza que ele, aos 21 anos, surpreendeu o mundo ao dominar a prova com uma Toro Rosso em 2008. Em 2015, o alemão realizou o sonho de infância de seguir os passos do ídolo Michael Schumacher e pilotar pela Ferrari – e neste final de semana terá a chance de ao menos subir ao pódio e comemorar junto dos tifosi.

2. Massa ‘defende’ pódio de 2014
A Williams é a primeira a admitir a frustração com o desempenho na Bélgica, circuito teoricamente favorável ao carro. Além dos erros no GP, a equipe não acertou bem o carro e não teve a velocidade de reta de outras etapas. Para Monza, a tendência é que isso não seja um problema, lembrando que, em 2014, a prova marcou o primeiro pódio de Felipe Massa pelo time inglês – e o início de uma grande fase no campeonato.

3. Novos desafiantes
Spa e Monza são consideradas pistas ímpares no campeonato pela alta velocidade e costumam ter resultados diferentes, dando chances para carros que andam bem nas retas, mas nem tanto nas curvas. Isso ficou claro na Bélgica com o crescimento da Force India e da Lotus, que acabou conquistando um pódio com Romain Grosjean. Para o GP da Itália, a tendência é que a briga seja boa com Williams e Ferrari.

4. Os pneus vão aguentar?
Os estouros nos pneus de Nico Rosberg nos treinos livres e de Sebastian Vettel na corrida geraram muita polêmica na Bélgica. A Pirelli garante que seus pneus não têm qualquer falha estrutural e aponta fatores externos, como furos causados por detritos, para o ocorrido em Spa. Os pilotos, contudo, já se disseram preocupados que novos problemas aconteçam, ainda mais no circuito de maior velocidade da temporada.

5. Novo recorde de velocidade?
No segundo ano dos motores V6 turbo híbridos, os carros têm obtido marcas melhores especialmente em circuitos de alta velocidade em relação aos anos anteriores. Mas será difícil bater a maior velocidade já obtida por um carro de Fórmula 1, marca que é de Juan Pablo Montoya, que chegou a 372,6 km/h em teste realizado pela McLaren em 2005, em Monza. Porém, vale a torcida: a maior velocidade de 2014 foi de Daniel Ricciardo, que atingiu 362,1 km/h com sua Red Bull na reta principal.

As atividades de pista do GP da Itália começam com os dois treinos livres de 1h30 cada às 5h e às 9h pelo horário de Brasília. A corrida está marcada para as 9h do domingo.

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