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Ferrari quer bater Mercedes e fornecer motores a Red Bull e Toro Rosso

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, estará em Monza neste final de semana para cuidar do assunto - Rebecca Cook/Reuters
O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, estará em Monza neste final de semana para cuidar do assunto Imagem: Rebecca Cook/Reuters

Do UOL, em São Paulo

02/09/2015 09h25

O GP da Itália deste ano será particularmente especial para a Ferrari: segundo a publicação italiana Gazzetta dello Sport, o presidente da empresa, Sergio Marchionne, estará presente em Monza não apenas para apoiar a Scuderia, mas também para tentar convencer a Red Bull a usar seus motores quando romper com a Renault.

A Red Bull está oficialmente em busca de um novo motor, ainda que não se saiba se o contrato com os franceses será honrado até o final de 2016. E, com a Honda negando o interesse em ter mais de uma equipe, a disputa está entre Mercedes e Ferrari.

Os italianos já estariam próximos de voltar a fornecer motores para a Toro Rosso, também de propriedade da Red Bull, mas estariam muito interessados em ter também a equipe principal. A ideia é evitar que a Mercedes, que já fornece equipamento para a Williams, monopolize as maiores equipes da categoria.

Segundo a Gazzetta, os italianos têm um segundo objetivo: aproximar algumas das grandes estrelas da atual geração de pilotos jovens – Daniel Ricciardo, Max Verstappen e Carlos Sainz – de Maranello. A decisão de renovar com Kimi Raikkonen por mais uma temporada é vista por muitos como estratégica, para aproveitar um momento melhor do mercado de pilotos no final do ano que vem para substituir o companheiro de Sebastian Vettel.

Enquanto isso, a Mercedes, que é apontada como a mais forte candidata a fornecer motores para a Red Bull, demonstra dúvidas a respeito da vantagem de equipar com um motor forte um rival que tem potencial econômico e técnico para brigar por títulos com a própria equipe de fábrica.

"Nosso carro e nossos sucessos são resultado de um trabalho duro e de grandes investimentos da Daimler", salientou o chefe da Mercedes, Toto Wolff. "Construímos nossa supremacia, enquanto hoje há uma equipe que decidiu que não quer mais permanecer com seu parceiro. É uma filosofia muito diferente da nossa."

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