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Grosjean escolheu a Haas. Mas tem um olho na Renault e outro na Ferrari

Haas F1/Divulgação
Imagem: Haas F1/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

02/10/2015 10h16

Romain Grosjean anunciou nesta semana que vai defender a nova equipe Haas na próxima temporada, mas isso não significa que o francês desistiu de andar por uma equipe grande no futuro. Na verdade, o piloto chegou a admitir que teria permanecido onde estava, na Lotus, caso a possível venda para a Renault tivesse sido fechada.

A empresa francesa - que era a dona da Lotus quando Grosjean estreou na F-1, em 2009 - assinou uma “carta de intenção” de compra, mas o negócio ainda não está fechado. Cansado de esperar, o piloto colocou em prática um plano B: ir para a Haas para se aproximar de uma possível vaga na Ferrari. Isso porque a nova equipe tem uma parceria bastante próxima com o time italiano.

“Eu era o primeiro que queria fazer parte do projeto da Renault”, reconheceu Grosjean à BBC. “Se eles tivessem chegado antes, eu teria ficado, mas me encontrei com a Haas, eles me abordaram e era atrativo.”

O francês admite que a parceria com a Ferrari foi um fator importante para sua escolha. Acredita-se que a equipe tenha uma vaga no ano que vem, quando Kimi Raikkonen já estará com 37 anos.

“O fato da Haas ser próxima da Ferrari tornou as coisas bem atrativas. Não porque estou pensando na Ferrari em um ou dois anos, mas fico mais próximo, com certeza. Eles vão ver o que fizermos. Quanto melhor for meu trabalho, mais chance eu tenho de ir para a Ferrari um dia.”


Ao seu favor, Grosjean conta com a presença do diretor técnico James Allison, com quem trabalhou na Lotus.

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