Mercedes e Ferrari não vão fornecer motores porque têm medo, diz Red Bull
O projetista Adrian Newey ajudou a construir um time e fez carros que conquistaram títulos de 2010 a 2013, mas viu suas ‘asas cortadas’ com o regulamento que tirou a ênfase da aerodinâmica e deu grande valor aos motores a partir do ano passado. Agora, acredita que é justamente a capacidade que mostrou de fazer projetos melhores que os rivais que pode acabar tirando a Red Bull da Fórmula 1.
Após romper com a Renault mês passado, a Red Bull está com sérias dificuldades de encontrar um novo fornecedor de motores. A Mercedes sequer quis negociar, enquanto a Ferrari primeiro ofereceu um motor de 2015 para o time usar na temporada que vem e depois também fechou as conversas, dizendo que estava tarde demais para se comprometer com mais uma equipe cliente - os italianos têm acordos com Sauber e com a nova equipe Haas.
Para Newey, contudo, a explicação é outra. “Possivelmente seremos forçados a sair da Fórmula 1 - Mercedes e Ferrari se negaram a nos fornecer motores porque têm medo. A Red Bull não deveria ser colocada em uma posição na qual só estamos no grid para fazer números”, disse Newey.
O projetista também se mostrou pouco animado com a possibilidade aberta durante o último final de semana, na Rússia, de que a Red Bull continue usando os motores Renault, os quais tem criticado duramente nos últimos dois anos.
“Infelizmente, nossa relação com a Renault é muito terminal - houve uma espécie de fim de casamento, então não temos um motor. É necessário melhorar, mas não tivemos uma direção correta de como atingir isso”, disse, referindo-se ao desempenho dos motores atualmente usados por Red Bull e Toro Rosso.
O dono da empresa austríaca, Dietrich Mateschitz, disse que uma decisão final sobre o futuro das duas equipes será tomada até o final de outubro.
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