Equipes rejeitam motor alternativo, mas regras ainda podem mudar. Entenda
A proposta da permissão do uso de um motor alternativo, feita pela Federação Internacional de Automobilismo, em conjunto com o promotor da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, não foi aprovada pelas equipes após votação realizada nesta terça-feira, em Paris. No entanto, as montadoras - Mercedes, Ferrari, Honda e Renault - se comprometeram a apresentar soluções para tornar os motores da categoria mais atrativos ao público e mais baratos nos próximos anos.
A tentativa da FIA e de Ecclestone era permitir que dois tipos de motores coexistissem na F-1 a partir de 2017: além dos atuais turbo V6 híbridos, seriam permitidos propulsores turbo mais leves e baratos e sem a utilização de sistemas híbridos. A tentativa era tanto diminuir os gastos das equipes menores, quanto abalar o domínio das montadoras.
Apenas as duas equipes da Red Bull - a principal e a Toro Rosso - teriam votado a favor da medida, enquanto Force India e Manor teriam se abstido.
Após a derrota na votação, contudo, a FIA divulgou um documento dizendo que “as partes envolvidas concordaram que vão estudar áreas-chave relacionadas ao fornecimento de motores na F-1”, ou seja, as montadoras se comprometeram a estudar soluções para fazer motores mais barulhentos, menos complicados e mais baratos. Atualmente, os valores das unidades de potência variam entre 15 e 22 milhões de euros, dependendo do fornecedor.
Outras mudanças que serão estudadas são formas de se certificar de que todos os times terão motores - uma exigência da Red Bull, que se viu sem opções depois de negociações que não deram certo com Mercedes, Ferrari e Honda. A ideia é que seja estipulado um número mínimo de equipes para cada montadora.
De acordo com a FIA, as propostas das montadoras deverão ser apresentadas até 15 de janeiro de 2016, mas podem ser implementadas apenas em 2018, dependendo do número de mudanças que forem acertadas.
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