Acostumado ao fundo do pelotão na F-1, inglês quer ser novo Beckham nos EUA
Ele se acostumou a andar no fundo do grid e não marcou um ponto sequer nas 35 corridas que fez na Fórmula 1 entre 2013 e 2014. Porém, de malas prontas para a Fórmula Indy, onde vai correr na Chip Ganassi Racing, uma das maiores equipes da categoria, Max Chilton sonha em seguir os passos de David Beckham e se tornar famoso nos Estados Unidos.
Beckham marcou época ao ir jogar no LA Galaxy em 2007, ainda no auge da carreira futebolística, com a missão de popularizar o esporte no país e aumentar o valor de sua imagem. Junto da ex-Spice Girl e esposa Victoria, passaram a representar grandes marcas norte-americanas e a posar ao lado de celebridades locais, ganhando o público do país.
O exemplo de Beckham agrada Chilton, que já vê os primeiros sinais de que pode se tornar uma figura conhecida nos Estados Unidos.
“Gosto da comparação!”, admitiu o inglês de 24 anos ao The Sun. “Becks é um cara legal e uma das pessoas mais admiradas, então gosto dessa ideia. Mas é verdade: os americanos adoram os britânicos e algumas marcas bacanas já entraram em contato comigo. Várias marcas querem se juntar a mim e talvez quando eu e a Chloe [Roberts, sua esposa] estivermos lá as coisas vão acontecer.”
Mesmo animado com o novo desafio, Chilton reconhece que a Fórmula Indy nunca esteve em seu horizonte. Pelo menos até as portas da F-1 se fecharem para o ex-piloto da Marussia.
“É uma grande mudança para mim, mas aprendi que você não pode planejar nada na vida. Nunca achei que isso fosse acontecer: eu era como 99% dos pilotos, a F-1 sempre foi minha meta. Lembro todas as vezes em que disse que jamais correria na Indy porque não tinha interesse, mas é o caso de ‘nunca diga nunca’. A vida muda.”
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