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Piloto revela que musa Carmen Jordá é '12 segundos mais lenta no simulador'

Divulgação/Lotus F1
Imagem: Divulgação/Lotus F1

Do UOL, em São Paulo

09/02/2016 10h31

O piloto dinamarquês Marco Sorensen revelou que o tratamento que a espanhola Carmen Jordá recebia dentro da equipe Lotus acabou minando suas chances na Fórmula 1. Mais conhecida pela beleza do que pelos resultados, a piloto de desenvolvimento era muito mais lenta nos simuladores - mas ganhava todas as regalias dentro da equipe.

Sorensen era membro do programa de desenvolvimento de pilotos da Renault desde 2009 e ocupou o papel de piloto de testes da Lotus nos últimos dois anos, além de disputar a GP2, até sair do time no final de 2015.

“Ela era 12s mais lenta do que eu no simulador. Ainda assim, ela ficou com toda a glória”, reclamou o dinamarquês ao jornal local  Ekstra Bladet. “Senti-me desrespeitado e acabou sendo demais, eu tinha que parar.”

Sorensen comparou sua experiência com a do compatriota Kevin Magnussen, que assumiu justamente uma vaga na ex-Lotus, agora Renault, depois de passar um ano como piloto de desenvolvimento da McLaren.

“Testei por pelo menos 60 dias nos últimos dois anos, assim como Kevin Magnussen trabalhou no simulador da McLaren como piloto de desenvolvimento.”
No entanto, no caso de Sorensen, faltou dinheiro para conseguir uma vaga como titular. “Eu não podia chegar com 30 milhões de reais, o que ouvi dizer que é o mínimo que você precisa para pagar por um lugar na Fórmula 1”, revelou.

Jordá, por sua vez, se manteve na Renault, mas sua posição ainda não foi definida. Apesar de ser oficialmente piloto de desenvolvimento, a espanhola não possui resultados bons o bastante para obter a superlicença e entrar na pista a bordo de um F-1.

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