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Às vésperas do 1 GP do ano, Hamilton acha que Ferrari 'tem cartas na manga'

Lars Baron/Getty Images
Imagem: Lars Baron/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

17/03/2016 01h36

Lewis Hamilton começa neste final de semana, no GP da Austrália, a defesa do título e busca do tetracampeonato mais ameaçado do que já esteve nos últimos dois anos. Pelo menos essa é a expectativa do piloto da Mercedes, que vê a rival Ferrari mais perto do que nunca - e inclusive mais próxima do que se acredita.

O próprio chefe do inglês, Niki Lauda, já afirmou esperar que os italianos estejam “a dois ou três décimos” dos atuais bicampeões mundiais neste início da temporada, mas Hamilton aposta que a diferença pode ser menor.

“Acho que a Ferrari estará mais forte do que eles estão dizendo. Espero que eles estejam muito fortes neste final de semana. Todo o pelotão está mais próximo, mas acho que a Ferrari tem algo debaixo da manga.”

Muito das incertezas em relação ao verdadeiro ritmo de Ferrari e Mercedes vem da estratégia adotada pelo time alemão durante os testes de pré-temporada, com a prioridade dada à quilometragem em detrimento da performance. Hamilton, por exemplo, sequer chegou a fazer uma simulação de classificação durante os testes - e admitiu que isso talvez tenha sido um erro.

“Testar a performance é sempre mais divertido, mas fizemos o que tínhamos de fazer. Nossa meta era andar 800km por dia e foi o que fizemos, ainda que, olhando hoje, provavelmente teríamos mudado isso”, reconheceu o tricampeão. “Quando percebemos quanta quilometragem fizemos, vimos que poderíamos ter andado menos. Mas não acho que isso seja um problema para nós.”

Sobre as mudanças para esta temporada, que incluem um novo sistema de classificação, com eliminações a cada 90s, mais liberdade na escolha de pneus e maior restrição nas conversas via rádio entre pilotos e engenheiros, Hamilton não se mostrou muito preocupado.

“Todos estamos no mesmo barco. Alguns vão se adaptar melhor, mas isso não é um problema. É bom? Não sei. Mas vamos fazer o melhor possível.”

Hamilton também foi questionado pelo vídeo que filmou enquanto andava de moto, o que acabou se tornando objeto de investigação na Austrália. O inglês se esquivou quando perguntado se isso teria um efeito negativo nas pessoas, uma vez que ele é um ícone. “Não tenho uma resposta. Particularmente, não.”

Os carros vão à pista na quinta-feira, às 22h30, pelo horário de Brasília, no primeiro treino livre do GP da Austrália. O segundo treino livre será na madrugada da sexta-feira, a partir das 2h30. O terceiro treino livre será à meia-noite de sábado e a classificação, às 3h. A largada está marcada para as 2h do domingo.

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