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Após chilique em GP, Verstappen diz estar 'quilômetros à frente' de Sainz

Peter Fox/Getty Images/AFP
Imagem: Peter Fox/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

21/03/2016 08h03

O holandês Max Verstappen roubou a cena nas voltas finais do GP da Austrália, pedindo insistentemente para que sua equipe, Toro Rosso, ordenasse uma troca de posições com o companheiro Carlos Sainz, que vinha logo à frente lutando pelo oitavo lugar com Valtteri Bottas. Mas o time não cedeu à pressão e o piloto terminou em décimo.

Após a prova, contudo, o piloto de 18 anos não se disse muito preocupado com o assunto. Afinal, espera estar normalmente “quilômetros à frente” do companheiro nas corridas.

“Honestamente, não sei e não me importo”, disse, quando perguntado se a inversão de posições, que foi prática comum na Toro Rosso na última temporada, vai acontecer neste ano. “Normalmente eu deveria estar quilômetros à frente. Então não deve ter problema.”

Verstappen largou em quinto e passou boa parte da prova segurando Lewis Hamilton, que acabou decidindo mudar de estratégia para superar o holandês nos boxes. Porém, a corrida dos dois pilotos da Toro Rosso acabou sendo comprometida pela bandeira vermelha causada pela batida de Fernando Alonso e Esteban Gutierrez e por uma falha na estratégia da equipe, que optou por fazer uma parada a mais que os rivais diretos.

No final, Sainz fechou em nono e Verstappen em décimo, mas o holandês viu uma oportunidade jogada fora. “Dava para ver claramente. Acho que deveria ter terminado perto do Ricciardo [quarto colocado] se tivéssemos acertado nos pit stops. É claro que estou desapontado com o décimo lugar.”

A bronca de Verstappen é com a maneira como a Toro Rosso fez essa última parada, chamando Sainz - que estava atrás - primeiro. “Eu queria parar, mas não ouvia resposta. E quando parei os pneus não estavam prontos. Mas tudo bem, eu era muito mais rápido. Não estou preocupado de não ter ritmo. Só tive um pitstop ruim e saí atrás”, resumiu.

Perguntado sobre as reclamações do companheiro, Sainz deu de ombros e disse: “Ele reclamou, é? Fazer o quê?”

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