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Largadas ruins geram preocupação na Mercedes. E solução pode demorar

Lars Baron/Getty Images
Imagem: Lars Baron/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

04/04/2016 12h21

A Mercedes começou a temporada de 2016 da mesma forma que terminou as últimas duas: ganhando corridas. Porém, o chefe da equipe, Toto Wolff, reconhece que as más largadas, especialmente de Lewis Hamilton, são um motivo de grande preocupação para o restante do ano.

“Acreditamos que é mais uma questão de hardware do que da parte eletrônica. E não dá para resolver isso de uma corrida para a outra”, explicou o dirigente,

Além disso, como o regulamento deste ano retirou uma das embreagens utilizadas pelos pilotos na largada, a chance de erros aumentou. “É meio aleatório. A largada de Nico na volta de apresentação, por exemplo, foi ruim porque ele selecionou a segunda marcha e o motor morreu. Então é possível que tudo tenha a ver com essa mudança das regras.”

Os pilotos da Mercedes não tiveram grandes largadas nas duas primeiras provas. No caso de Hamilton, toques nas primeiras curvas na Austrália e no Bahrein acabaram complicando ainda mais a situação e fazendo com que o inglês tivesse de fazer provas de recuperação para chegar a dois pódios. Já Rosberg não teve prejuízos tão grandes e venceu as duas provas.

Mas isso não é suficiente para a Mercedes. “Estamos trabalhando para resolver isso, a maneira como os pilotos acessam a embreagem e como nós a calibramos. Obviamente a maneira como o piloto está usando o equipamento precisa ser otimizada. Mas o principal é nossa colaboração com a Daimler para otimizar o hardware, e isso leva mais tempo. Então não tenho certeza de quando veremos os resultados”, admitiu Wolff.

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