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'Aliviada' por volta de classificação antiga, Williams vê lição para a F-1

REUTERS/Brandon Malone
Imagem: REUTERS/Brandon Malone

Do UOL, em São Paulo

11/04/2016 09h35

Aliviada pela decisão de voltar à disputa da classificação utilizada até o ano passado após uma intensa briga entre os dirigentes nos bastidores, a chefe da Williams, Claire Williams, acredita que a novela serviu para a Fórmula 1 aprender uma lição. E nunca mais mudar um regulamento sem estudar as consequências.

A classificação foi alterada poucas semanas antes do início da temporada, causando grande polêmica. Após o fracasso na primeira corrida, na Austrália, quando a pole position foi decidida minutos antes do fim da sessão, os dirigentes chegaram a entrar em acordo para voltar atrás, mas a federação e os detentores dos direitos comerciais bloquearam a alteração.

Assim, o sistema foi mantido para o segundo GP, no Bahrein, e também não agradou, fazendo com que as equipes se unissem exigindo o retorno do modelo de 2015, o que acabou sendo aceito.

“Acredito que aprendemos que precisamos demorar mais tempo ao considerar as propostas que chegam a nós”, defendeu a chefe da Williams. “Não queremos que essas coisas venham a público. Elas têm de se tratadas nos bastidores.”

A decisão dos times inclui o compromisso de encontrar uma nova solução para o treino classificatório, que entraria em vigor em 2017 e poderia, inclusive, ser testado ainda neste ano, para evitar um novo vexame.

“A equipe se sente aliviada que a F-1 volte à classificação de 2015. Obviamente, é o que os fãs querem, espero que seja o que a imprensa quer e certamente é o que nossos sócios querem. Acho que isso nos dará um período de estabilidade para podermos sentar com tempo para analisar adequadamente como criar um novo sistema para 2017. É isso que precisamos fazer.”

A classificação de 2015 volta já no próximo final de semana, no GP da China.

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