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Na briga com Massa por vaga na Renault, Sainz deve permanecer na Toro Rosso

Gero Breloer/AP
Imagem: Gero Breloer/AP

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Barcelona (ESP)

22/06/2016 06h18

Um dos pilotos mais comentados no mercado de pilotos para 2017 e entre os grande ‘rivais’ de Felipe Massa por uma vaga na Renault, Carlos Sainz deve ter sua permanência na Toro Rosso confirmada nas próximas semanas, de acordo com o chefe Franz Tost.

Com a promoção de Max Verstappen para a equipe principal da Red Bull e a renovação de Daniel Ricciardo até 2018, era esperado que Sainz, considerado um dos jovens mais promissores da categoria, deixasse o programa de pilotos da marca austríaca em busca de outras oportunidades. Seu nome foi cogitado na Renault e até na Ferrari nas últimas semanas.

No entanto, falando em conferência realizada pela FIA na Itália, Tost apontou que o espanhol, que estreou na F-1 ano passado, deve fazer uma terceira temporada na Toro Rosso.

“Sempre falo sobre um programa de três anos. Não vejo nenhum problema porque depende sempre do que está acontecendo na Red Bull e, na próxima temporada, eles estão garantidos com Ricciardo e Verstappen”, explicou o dirigente.

“Parece que será assim e pessoalmente também espero que Carlos Sainz continue na Toro Rosso. Acho que isso será confirmado em breve. Também é uma boa possibilidade de Carlos mostrar seu talento e espero que nosso carro seja competitivo ano que vem. Não vejo nenhuma desvantagem em relação às demais equipes.”

Falando sobre Daniil Kvyat, que sofreu um duro golpe em maio com o rebaixamento da Red Bull para a Toro Rosso, quando deu lugar a Verstappen, Tost apontou que a permanência do russo não é certa.

“Veremos. A dupla da Toro Rosso para o ano que vem não está 100% decidida. Espero que Carlos fique e, pessoalmente, também espero manter Danill porque ele é um piloto muito bom, só tem de se sentir bem. E depois vemos o que nos espera no futuro.”

Kvyat não vem fazendo grandes corridas desde a substituição. Porém, o programa da Red Bull não tem um substituto óbvio. O francês Pierre Gasly seria o próximo na linha de sucessão, mas não vem fazendo uma grande temporada em seu segundo ano de GP2.

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