Topo

Fórmula 1

Sistema de largada mais manual assustou no início, mas não é mais problema

Mark Thompson/Getty Images
Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Barcelona (ESP)

18/07/2016 06h00

Elas foram apontadas no início da temporada como um dos grandes desafios para os pilotos nesta temporada, mas as largadas já não assustam mais pilotos e equipes antes mesmo da metade do campeonato ter sido disputada.

Em 2016, a Fórmula 1 adotou um novo sistema, menos automatizado, e diminuiu a quantidade de informações que os engenheiros podem passar aos pilotos. Com isso, as simulações, que são feitas durante os treinos livres e na saída do pitlane antes dos carros alinharem para o início das corridas, ganharam importância, assim como a sensibilidade do piloto para prever a aderência de seu lugar de largada e fazer as alterações de configuração que julgar necessárias.

Nas primeiras provas, esse sistema mais manual de largada causou várias trocas de posição nos primeiros metros, inclusive no caso da Mercedes. Porém, após 10 etapas disputadas, os pilotos não acreditam que a nova regra faça tanta diferença.

“São coisas com as quais a gente já acostumou. É um pouco mais fácil de errar, de fato, mas não acho que mudou muito em comparação com o que era”, afirmou Felipe Massa ao UOL Esporte.

Felipe Nasr concorda com o compatriota. “Acho que a questão da largada foi mais no começo, porque todo mundo estava menos confiante, mas diria que hoje todos estão adaptados ao sistema. Os pilotos e as equipes já controlam o procedimento. Às vezes você pode ganhar uma ou duas posições, depende da equipe, mas para nós foi tranquilo. Procuramos trabalhar isso nos treinos, vendo o ponto certo da embreagem e a temperatura certa dos pneus. Acho que todos estão bem adaptados.”

Os pilotos voltam à pista no próximo final de semana, no GP da Hungria.

Fórmula 1