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Dos pódios ao meio do pelotão: 5 motivos para a queda da Williams em 2016

FERENC ISZA/AFP
Imagem: FERENC ISZA/AFP

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Barcelona (ESP)

03/08/2016 06h00

Ninguém dentro da Williams nega a decepção com a falta de resultados nesta temporada. Terceira colocada no mundial dos últimos dois anos, a equipe de Felipe Massa e Valtteri Bottas não apenas perdeu o posto para a Red Bull, como está bastante longe da briga pelos pódios, só tendo chegado entre as três primeiras em uma oportunidade neste ano. A queda é ainda mais evidente na tabela do mundial, em que o time ocupa a quarta posição, mas se vê ameaçada por Force India e McLaren: foram 98 pontos depois de 12 etapas disputadas. Neste mesmo ponto da temporada passada, o time somava 188. E em 2014, 150 pontos.

Mas por que a WIlliams caiu tanto neste ano? Confira os 5 principais motivos:

1. Vai-e-vem de peças: Talvez a grande marca desta temporada na Williams seja a constante alternância entre diferentes versões das peças utilizadas. O time teve muita dificuldade, especialmente nas últimas provas, para encontrar a melhor combinação entre as novidades que levou à pista, e se viu obrigado, em algumas ocasiões, a usar peças antigas mesmo tendo outras versões.

2. Dificuldades de acerto do carro: O fato de o time ter dúvidas nas escolhas da melhor configuração aerodinâmica do carro e de ficar constantemente testando novas combinações acabou prejudicando também o acerto do carro, pois as informações obtidas durante os treinos livres muitas vezes não se confirmaram aos domingos ou levaram o time a caminhos errados.

3. Pressões de pneus mais altas: Com a determinação da Pirelli da adoção de pressões de pneus mínimas muitas vezes 4psi mais altas neste ano, devido ao aumento da velocidade dos carros, a Williams passou a sofrer. Por ter um carro que gera menos pressão aerodinâmica que os rivais diretos, o time passou a contar com menos aderência mecânica vinda do maior contado da borracha com o asfalto ocasionado pelo uso de pressões mais baixas e, com isso, temos visto Massa e Bottas sofrer com o desgaste dos pneus em várias provas.

4. Nível mais equilibrado entre os motores: No terceiro ano do desenvolvimento das unidades de potência V6 turbo híbridas, a vantagem que a Mercedes tinha no início de 2014, grande responsável pelo ressurgimento da Williams naquela temporada, diminuiu consideravelmente. Como o carro do time de Massa é pensado para usar ao máximo essa vantagem, tal queda é mais clara no caso da Williams do que dos atuais bicampeões mundiais.

5. Crescimento dos rivais: Não foram apenas as unidades de potência de Ferrari, Renault e Honda que melhoraram, os carros dos times do meio do pelotão também evoluíram. Com mais recursos financeiros que a Williams, Red Bull e McLaren deram saltos importantes, mas mesmo times como Force India e Toro Rosso demonstraram uma evolução mais rápida que a equipe de Grove.

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Gabbi

Senna nunca foi um piloto extraclasse, ele fazia voltas rápidas, fazia pole positions mas nas corridas não tinha constancia e batia muito ou acabava com o combustivel. Com o advento da eletronioca embarcada nos carros, Senna se destacou, pois a estabilidade dos carros passou a ser controlada pelos computadores e não pelos pilotos. Senna era um exímio piloto de video game e, como Lewis Hamilton, se deu bem com a eletronica comandando o carro. Em 1994, a eletronica embarcada foi priobida na F1 e os pilotos tiveram que pilotar novamente. O que aconteceu? Nas tres primeiras provas do ano Senna perdeu o controle do carro e rodou, pois estava pressionado pelo Schumacker e queria mostrar serviço, mas tinha que ser no braço e ele não tinha essa capacidade, como o grande Nelson Piquet, que sabia pilotar um carro e sabia fazer ultrapassagens.

Thiago KOF

Williams sempre foi,é e será uma equipe MEDIANA. Não adianta... Não pode mudar uma equipe que não tem competência de ser campeão. Faz praticamente 20 anos que não ganha titulo. A única oportunidade que teve de REALMENTE ter sido campeão foi quando teve motor BMW de 2000 a 2004.

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