Mais que um mês sem corridas: como funcionam as férias da Fórmula 1

Olhando de fora, pode não fazer muito sentido: depois de quatro corridas em cinco finais de semana em julho, a Fórmula 1 para por quase quatro semanas em agosto. Porém, a chamada pausa de verão é considerada parte importante por quem trabalha na categoria.

Afinal, agosto é o principal mês de férias do verão europeu, quando pais têm a chance de viajar com seus filhos e os termômetros no Velho Continente chegam perto dos 40ºC especialmente nas regiões mais ao sul.

Mais do que quatro semanas sem corridas, a pausa de agosto também serve para as equipes economizarem, uma vez que o regulamento obriga os times a fecharem suas fábricas por duas semanas. A escolha das datas é livre, mas geralmente as atividades param entre a segunda e a terceira semanas, uma vez que os carros precisam ser preparados para a próxima etapa, dia 28 de agosto, na Bélgica. Como já na quinta-feira antes da prova os carros precisam estar montados para a inspeção da FIA, a viagem - que, nesse caso, é feita usando caminhões - começa entre o domingo e a segunda-feira anteriores à prova.

Isso não quer dizer, contudo, que o desenvolvimento dos carros para totalmente. Empresas terceirizadas não precisam parar, assim como as fabricantes de motores. Como as novidades nos carros também são projetadas com antecedência, muitas peças novas também acabam estreando justamente após a pausa de verão, como será o caso da Sauber, que deve ter seu primeiro grande pacote aerodinâmico em Spa-Francorchamps.

A etapa belga marca o início da segunda metade da temporada, com nove etapas do final de agosto ao final de dezembro, passando pela Europa (Bélgica e Itália), Ásia (Malásia, Cingapura e Japão), América (EUA, México e Brasil) e finalizando no Oriente Médio, em Abu Dhabi.