Barrichello compara Fórmula 1 a Big Brother: "às vezes vira um robô"
Aposentado da Fórmula 1, Rubens Barrichello curte a vida longe da badalação que é ser um piloto da categoria. Em entrevista ao Diário de SP publicada neste domingo (11), ele disse que a F-1 é como um Big Brother e que depois que deixou o esporte, acabou recuperando a própria essência.
“O melhor momento da Fórmula 1 é estar sentado no carro e isso acontece uma hora e meia de 15 em 15 dias. A F-1 é um pouco é um Big Brother... Se fosse só chegar em primeiro e pronto, mas depois as pessoas vem a corrida e querem saber por quê você chegou em tal posição. O pós Fórmula 1 faz você voltar a ser uma pessoa normal e retomar a sua essência”, disse Barrichello.
O ex-piloto de Fórmula 1 ainda ressaltou que teria colocado mais amor em sua carreira se pudesse voltar ao passado. “Se tivesse mais experiência, teria colocado mais amor dentro do que já foi colocado. A F-1 faz você se esquecer do que gosta, às vezes vira um robô”, comentou.
Ele ainda comentou sobre a política e os milhões que envolvem a Fórmula 1. “Até certo ponto, é legal, mas, depois de 19 anos, as coisas vão perdendo os valores. Basicamente, todo mundo que para, como o Mika Hakkinen, fala a mesma coisa. O Ayrton Senna, o chefe, como era muito bom e importante, colocava no contrato dois meses sem fazer nada e passava o tempo em Angra dos Reis”.
Depois que encerrou a carreira na F-1, Rubens Barrichello foi para a Stock Car, categoria em que precisou se adaptar e vencer medos. “O leigo acha que é obrigação do piloto que vem de fora ganhar. Mas uma série de pilotos que chegou, como o Luciano Burti e o Enrique Bernoldi, teve dificuldades até conseguir ganhar. Eu senti claustrofobia no início, logo quando fechou a porta do carro, eu pedi para a abrir. É muito diferente”, analisou.
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